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Policiais civis demonstram insatisfação com a DG da PCDF

22/06/2016 14:18

Assembleia ocorreu no Complexo da PCDF, em protesto da categoria à atuação da Direção Geral (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF) Assembleia ocorreu no Complexo da PCDF, em protesto da categoria à atuação da Direção Geral (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF Os policiais civis do Distrito Federal voltaram a se reunir em uma assembleia convocada pelo Sinpol-DF na tarde desta terça, 21, para reivindicar o avanço nos pleitos e decidir as próximas ações de manifestação. Dessa vez, o ato ocorreu em frente ao Complexo da Polícia Civil do DF (PCDF) como uma maneira de demonstrar a insatisfação da categoria com o tratamento que a Direção Geral (DG) da instituição vem dando às demandas, sejam as de impacto financeiro ou não. Leia Mais: Policiais civis levam suas reivindicações à Praça do Buriti Logo no início, destacou-se, contudo, a falta de compromisso do GDF com o envio da mensagem que garante a recomposição das perdas salariais aos policiais civis do DF.

Presidente do Sinpol-DF cobrou o envio imediato da mensagem pelo GDF Presidente do Sinpol-DF cobrou o envio imediato da mensagem pelo GDF

Embora o Sinpol-DF venha mantendo diálogo constante com o governo, ainda não há sinal de quando a promessa do governador Rodrigo Rollemberg será cumprida. URGÊNCIA Em um primeiro momento, ele garantiu que enviaria a mensagem tão logo houvesse a confirmação de que os acordos firmados com as categorias da Segurança Pública mantidas pela União seriam mantidos. O acordo foi confirmado, restando envio de minuta de projeto de lei do Ministério do Planejamento (MPOG) para a Casa Civil da Presidência da República. Entretanto, recentemente, o discurso mudou: Rollemberg pediu para que o diretor geral estipulasse outra condição, dizendo que só enviará a mensagem quando o documento chegar à Casa Civil.

Categoria exige o avanço dos pleitos que não têm impacto financeiro Categoria exige o avanço dos pleitos que não têm impacto financeiro

Durante a AGE foi explicado que o GDF quer ganhar tempo, pois quando os projetos da PRF e PF chegarem à Casa Civil, já estarão prontos para envio ao Congresso. Caso o projeto dos policiais civis seja enviado somente à Casa Civil, precisará ser remetido ao MPOG, para análise, perdendo o momento de envio concomitante com os projetos das demais forças de segurança. Consequentemente, haverá o risco de a recomposição não sair em janeiro, mas em outro momento. Assim, o Sindicato acredita que o diretor geral da PCDF também deveria apoiar a ideia de que o ideal é encaminhar a mensagem imediatamente e não quando chegar à Casa Civil, como ele se propôs a defender. TRAMITAÇÃO "Nós temos defendido que se envie imediatamente porque o governo federal já confirmou que manterá o acordo com a Polícia Federal. O GDF, no entanto, quer ganhar tempo. É preciso que a mensagem seja enviada ao MPOG com cópia para a Casa Civil, ou perderemos tempo”, defendeu o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”.

Secretário geral do Sindicato criticou postura da Direção Geral da PCDF Secretário geral do Sindicato criticou postura da Direção Geral da PCDF

Categoria respaldou discurso do Sinpol-DF em relação à inércia da Direção Geral Categoria respaldou discurso do Sinpol-DF em relação à inércia da Direção Geral

Gaúcho lamentou que ao invés de defender a categoria, a Direção Geral esteja mais alinhada com o governo no sentido de protelar a negociação. “Quando a Direção diz que o governador vai cumprir a promessa, eu não duvido do que a Direção diz, mas do governador. Se a mensagem não sair, em 2017 estaremos mais defasados ainda. Não podemos aceitar isso”, completou. Leia Mais: Diretoria discute pleitos da categoria com o diretor geral da PCDF O presidente do Sinpol-DF disse ter confirmado com os diretores da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) que o acordo ainda está no MPOG, mas também informou que há a possibilidade de o documento ser encaminhado à Casa Civil nos próximos dias. Em outra via, a diretoria do Sindicato também vem cobrando que a proposta de Orçamento da PCDF para o próximo ano já contemple o acordo para recomposição das perdas salariais da categoria. “O impacto financeiro é para 2017. Essa previsão orçamentária precisa contemplar o reajuste”, disse Gaúcho ao mencionar que o Fundo Constitucional receberá um aporte de 5,5% a 8,5% - o que é mais do que suficiente para garantir o salário dos policiais civis. INÉRCIA DA DIREÇÃO O secretário geral do Sinpol-DF, Paulo Sousa, comentou sobre a estagnação das reivindicações que não representam impacto financeiro: a publicação das novas atribuições, do concurso de remoções e as regulamentações da licença-capacitação e do efetivo mínimo para os plantões. No caso das atribuições, por exemplo a Direção Geral da PCDF alega não ter publicado o relatório por querer resolver um impasse em um item. Porém, na avaliação do Sinpol-DF, essa justificativa não se sustenta porque já fazem sete meses que o Grupo de Trabalho (GT) que delineou a proposta encerrou as atividades. “Queremos repudiar o descumprimento desse acordo com a categoria. Tivemos muitas dificuldades para montar o GT. Houve um trabalho muito sério; essa postura é inadmissível”, afirmou Paulo. Ele destacou que as atribuições atualizadas resultam no fortalecimento da carreira, sedimentando-a e contribuindo para maior valorização da carreira. VONTADE POLÍTICA A diretoria também se queixou da inércia da Direção Geral em relação ao parecer da Procuradoria Geral do DF que barrou a entrada da Geap como plano de saúde da categoria e com a progressão dos policiais civis que entraram em 2006. Para Gaúcho, em um ano e meio de novo governo e nova administração da PCDF “nada mudou”. “Falta vontade política. Estamos cobrando, mas é preciso avançar. Não é apenas um cargo que faz a instituição, mas todos os sete”, ponderou. O posicionamento da diretoria do Sindicato encontrou respaldo em policiais sindicalizados e presidentes de associações que se manifestaram na assembleia. Os deputados Laerte Bessa (PR-DF), Wasny de Roure (PT-DF) e Cláudio Abrantes (Rede-DF) enviaram representantes em sinal de apoio à mobilização e às reivindicações dos policiais. PRÓXIMAS AÇÕES Os policiais civis que compareceram ao ato votaram, por unanimidade, por manter o estado de assembleia permanente por mais uma semana. Nesse período, ocorrerá uma reunião entre a diretoria do Sinpol e o GDF – já agendada para o dia 29 –, além de uma visita dos diretores às unidades para mobilizar os policiais civis. A recomendação da diretoria, contudo, é de que a categoria permaneça atenta aos comunicados oficiais do Sindicato. A depender do encaminhamento das negociações, e de como o acordo da PF pode tramitar no governo federal, uma nova assembleia pode ser convocada a qualquer momento.

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