Curso de Artesanato do Sinpolzinho encerrou segundo semestre de aulas (Fotos: Heloísa Abreu/Sinpol-DF)
Da Comunicação Sinpol-DF A manhã da última terça, 4 de dezembro, marcou o encerramento de mais um semestre do Curso de Artesanato oferecido pelo Sinpol-DF na filial de Taguatinga, o Sinpolzinho. Em clima de descontração, entre boas conversas e sorrisos, as alunas receberam o certificado de conclusão e confraternizaram com um almoço caprichado. No decorrer da última aula prática, o diretor de Assuntos de Aposentados e Pensionistas, José Carlos Saraiva, entregou os certificados e saudou individualmente cada participante. "É por merecimento e habilidade de vocês", parabenizou.
Além da oportunidade de criar as peças, aulas também se tornam um exercício terapêutico
Para Saraiva, o sentimento é de orgulho e satisfação ao ver a "família policial" integrada as atividades no Sinpolzinho. Ele reitera a importância dos policiais civis estarem cada vez mais envolvidos, pois é uma maneira de externalizar os problemas e manter a mente em produção. "É melhor que remédio", pondera. Assim como ocorre com os demais cursos oferecidos pelo Sinpolzinho, o Artesanato tem sido, desde o início do ano, uma prática além da criação de peças artísticas, transformando-se em um exercício terapêutico.
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Segundo a professora de artesanato Elizabeth Bezerra, as alunas entram com o intuito de aprender a confeccionar peças, mas saem com uma bagagem adicional que, para ela é um conhecimento sobre a vida, pois, durante as atividades, o ambiente se torna uma roda de compartilhamento sobre vivências e experiências individuais. "É um ciclo de amizade que envolve o carinho e a confiança", assegura.
Para a professora Elizabeth, aulas também envolvem carinho e confiança
Empolgada para dar continuidade às aulas no próximo semestre, a pensionista Vanuzia Ferreira comenta que o artesanato tem sido fundamental no cotidiano. Diagnosticada com depressão, ela afirma que o curso a incentivou a sair de casa para estar na companhia de outras pessoas e, consequentemente, isso melhorou a autoestima e trouxe outras percepções sobre a vida. "Hoje, me sinto capacitada para fazer qualquer coisa", diz sorridente. A papiloscopista aposentada Ledamar Nunes é outra a defender a importância de estar com a mente em constante exercício. Em razão disso, além do artesanato, ela já fez o curso de inglês e dança, também no Sinpolzinho. Leda, como é conhecida, afirma que a aposentadoria não deve, de forma alguma, ser motivo para estagnar. "É preciso sempre explorar e descobrir novas possibilidades", pontua.
Para alunas, curso permite explorar novas possibilidades
Ao fim da aula, o grupo de alunas confraternizou em um almoço organizado pela própria turma, a fim de comemorar o encerramento do curso. "Confraternizar com as colegas sempre vai ser um momento muito especial", frisa a agente de polícia aposentada Regina Gouveia. 
