A literatura brasileira entre o íntimo, o social e o sombrio: conheça o trabalho do agente de polícia e escritor Daniel Barros
O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) tem a satisfação de apresentar à categoria o talento literário do agente de polícia Daniel Barros, da Polícia Civil do DF (PCDF), escritor alagoano radicado em Brasília desde 1998, que tem se destacado como uma das vozes mais consistentes da literatura brasileira contemporânea.
Com uma produção marcada por narrativas densas, críticas e profundamente humanas, Daniel transita entre o romance social, o thriller psicológico e o drama íntimo. Sua escrita combina linguagem precisa, personagens complexos e um olhar apurado sobre o Brasil e suas contradições.
Seu romance de estreia, Enterro sem Defunto (2013), apresentou ao público uma trama policial que vai além do gênero ao desvendar as engrenagens de um país tensionado pelo crime organizado, pela corrupção e pela violência institucional. A obra chamou atenção pelo ritmo firme e pela habilidade de retratar o ambiente urbano sem estereótipos.
Na sequência, Daniel publicou Mar de Pedra (2015), aprofundando sua capacidade de unir paisagem e narrativa. Entre o litoral alagoano e cidades como Rio de Janeiro e Brasília, o autor constrói um romance atravessado por contrastes geográficos, emocionais e sociais, criando atmosferas densas que se tornaram uma de suas marcas.
Com Canto Escuro (2019), Daniel alcançou maturidade literária ao entrelaçar política, afetos e relações de poder. O livro ganhou destaque pelo olhar crítico às desigualdades sociais e pelos mecanismos que corroem instituições e trajetórias humanas.
Sua obra mais recente, Mesa Posta, Pratos Frios (2024), reafirma seu domínio das narrativas de tensão e suspense psicológico. Daniel mergulha em subjetividades feridas, silêncios familiares e nuances de violência latente, construindo um drama intimista de grande força narrativa.
Formado em engenharia agronômica e pós-graduado em segurança pública, Daniel Barros traz para a literatura um repertório singular. Ele observa com precisão as estruturas sociais, sem abrir mão da complexidade emocional dos personagens. Por isso, é hoje um dos romancistas brasileiros mais interessantes de sua geração.
O Sinpol-DF convida todos os policiais civis a conhecerem e prestigiarem a obra desse colega que, além de atuar na linha de frente da investigação policial, contribui para a cultura nacional com histórias intensas, reflexivas e profundamente brasileiras.
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