Grupo discutiu mobilização em conjunto com o Sindepo e quais as novas orientações da cartilha da 2ª fase (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)
Da Comunicação Sinpol-DF A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) e os representantes sindicais discutiram juntos, nesta quarta, 20, as estratégias de mobilização a serem adotadas na
segunda fase da
operação “PCDF Legal”. O movimento, iniciado no dia 4 deste mês, busca expor à sociedade brasiliense a situação de sucateamento em que a Polícia Civil do DF (PCDF) se encontra, além de pressionar o governador Rodrigo Rollemberg a
cumprir a promessa, feita durante a campanha eleitoral, de manter a isonomia com a Polícia Federal (PF) – compromisso do qual ele tem relutado deliberadamente. A mobilização iniciada pelos policiais civis será estendida às Delegacias de Polícia Especializadas (DPE) e os Institutos de Polícia Técnica, como o de Identificação (II) e de Criminalística (IC). Além disso, avançou-se na discussão sobre a necessidade de mobilização coordenada com a participação dos Delegados de Polícia, por meio de uma ação conjunta entre
Sinpol-DF e o Sindepo-DF, além das associações de classe. Uma primeira conversa entre os dirigentes dos dois sindicatos ocorreu no início da semana; um novo encontro deve ocorrer nesta quinta, 21, quando a mobilização em parceria será delineada, assim como a cartilha de procedimentos que será elaborada em conjunto.
MENSAGEM “A união das categorias, neste momento, com foco na isonomia com a PF, visa demonstrar a insatisfação de toda a Polícia Civil com a postura relutante do GDF em enviar a mensagem. Não podemos aceitar que isso continue a ser protelado, por isso devemos somar esforços”, frisou o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”. A realização de uma greve não está descartada; ela pode ser deflagrada a qualquer momento, caso o acordo com a PF tramite entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e a Casa Civil da Presidência da República, sem a mensagem dos policiais civis. “Precisamos reforçar esse sentimento na base, de que a qualquer momento podemos fazer greve e ela tem que ser geral. Nossa mobilização tem como foco principal a recomposição das perdas inflacionárias”, acrescentou Gaúcho. O secretário Geral do Sinpol, Paulo Sousa, acrescentou que toda a conversa com o Sindepo foi centrada em um apoio efetivo dos delegados à operação PCDF Legal. “Sempre deixamos claro que o nosso movimento é em prol da valorização da categoria. Nós não temos opção se não for entrar na luta para conquistar a vitória”, afirmou. O posicionamento dele foi acompanhado pelo presidente da Agepol, Francisco D’Sousa. Para ele, essa mobilização em conjunto deve ter como foco, neste momento, o envio da mensagem que mantém a isonomia. “O Sinpol sempre foi forte para puxar mobilizações. Nossas ações em conjunto devem ser centradas em pressionar o GDF”, acrescentou.
ENGAJAMENTO Os representantes sindicais trouxeram relatos do engajamento dos policiais em torno da PCDF Legal nas delegacias e como isso tem impactado, diretamente, no trabalho das unidades. Ainda no encontro houve uma rodada de sugestões de quais as orientações devem estar na cartilha para a próxima fase da “PCDF Legal” e que serão somadas às já praticadas na primeira etapa. Essas sugestões deverão ser juntadas às orientações aos delegados, por parte do Sindepo, caso a mobilização em conjunto seja confirmada nesta quinta. A cartilha será submetida à aprovação da categoria durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE) conforme deliberado com os representantes na reunião desta quarta. A AGE ocorrerá na próxima quarta, dia 27, às 14h, na Agepol. A diretoria do Sinpol recomenda que cada policial civil, compareça com a camiseta da PCDF e procure o representante sindical da unidade em que trabalha e se mantenha atendo aos informes do Sindicato, o único representante legítimo da categoria.
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