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Ser policial civil e mãe, ou mãe de policial civil: vidas cheias de desafios e orgulho

08/05/2016 07:45

Andrea Anholete com Pamela e Izabel (preto) - Paulo Cabral (76) Criação das filhas foi mais rigorosa, segundo Andrea Anholete (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF Ser mãe, sabe-se, não é uma tarefa fácil. Imagine, então, para aquelas que, além disso, optaram por seguir uma profissão difícil e cuja missão é manter a todos em segurança, como é o caso das policiais civis? E aquelas cujos filhos seguiram essa carreira? O desafio é duplo, o coração fica na mão, mas elas tiram de letra. Há, porém, pelo menos um ponto em comum: o instinto protetor. É o caso, por exemplo, da agente de polícia Andrea Anholete, atual chefe de Atendimento à Mulher da 3ª Delegacia de Polícia (DP). Ela tem 17 anos na Polícia Civil do DF (PCDF) e escolheu a carreira para realizar um sonho, pois sempre foi apaixonada pela profissão.

Andrea Mara e Rafael - final (29) Agora aposentada, Andrea Mara diz que acompanha mais da rotina do filho

Conciliar as duas atividades, segundo Andrea, não foi tão difícil. Talvez porque as duas filhas, Pâmela, 27, e Isabel, 21, já eram nascidas. A profissão gerou, contudo, uma preocupação a mais na criação de ambas, que foi mais rigorosa. “A gente acaba carregando um pouco da postura da rua para dentro de casa e observa melhor quem se aproxima delas”, explica a policial civil. “Mas eu sou apaixonada pela Polícia. Adoraria que elas seguissem a carreira”, diz orgulhosa. Apenas Pâmela, contudo, deseja isso, mas em um cargo diferente: “Eu quero ser delegada”, enfatiza.

Dia das Maes - Valeria Rosa de Lima Brandao - Paulo Cabral (7) Valéria já era mãe quando entrou na Polícia, realizando um sonho de infância

Já a papiloscopista Andrea Mara tem um relato diferente. Ela deu à luz o único filho, Rafael, um ano depois de entrar na PCDF e teve que conciliar as duas tarefas. Ser mãe em um turno e trabalhar no Instituto de Identificação no outro, diz ela, não foi fácil, pois a rotina mudou totalmente. “Eu chegava cansada e não conseguia dormir direito, pois ainda tinha um bebê para cuidar, mas sempre amei ser a mãe do Rafa”, lembra. Agora aposentada, depois de quase 20 anos de trabalho, ela se sente mais aliviada. “Desde que me aposentei tenho mais tempo para estar mais perto dele e acompanhar sua rotina ”, avisa. Rafael não sabe, porém, se seguirá a mesma carreira da mãe.

Regina Beatriz e  Luiz Gaspar Lion Mariz - Paulo Cabral (33) Regina faz preces quando o filho sai para o trabalho

A jornada de Valéria Rosa foi ainda mais extensa: ela se tornou agente de polícia depois de 17 anos trabalhando como professora no serviço público – a realização de um sonho que nutria desde a infância. “Aos 16 tive o primeiro filho; o segundo, aos vinte e o terceiro, aos 26. No decorrer desse tempo eu fui estudando e conquistando novas coisas”, lembra. Ela se diz grata pelo seu ofício, pois foi isso que lhe proporcionou melhores condições para criar os três filhos. “Eu me sinto realizada”, confirma. Apenas o filho mais velho, Israel, optou por seguir os caminhos da mãe e ingressou na carreira policial. Ele é agente policial de custódia.

Maria Auxiliadora e Eloi Pedro - Paulo Cabal (17) Dorinha e Elói já trabalharam na mesma unidade

Ser mãe de policial civil, ainda que motivo de muito orgulho, também causa aflição. Regina Beatriz, mãe do agente de polícia Luiz Gaspar, sabe bem como é. “Quando ele fala que vai sair em missão, eu pego meu anjo da guarda e mando junto”, diz. Além dele, ela tem mais três filhas – nenhuma, porém, optou pela mesma profissão do irmão. “Ele sempre gostou de uma vida muito ativa e aí, quando resolveu estudar para fazer concurso, ele se realizou como policial. Sempre o apoiei, pois é uma profissão linda”, confessa. Quem tem sentido o mesmo é a agente de polícia Maria Auxiliadora, a “Dorinha”. O filho dela, Elói Pedro Stefenon Júnior exerce o mesmo cargo que ela desde 2014, quando passou no concurso da PCDF realizado um ano antes – a influência também veio do pai, que é policial militar no Sul do país. “Quando saiu o edital do concurso eu não me sentia preparado, mas minha mãe insistiu para que eu fizesse”, comenta Elói. “Apesar das dificuldades que enfrentamos hoje na polícia, eu gosto muito de ser policial; por isso o incentivei”, explica Dorinha. Mãe e filho dizem conversar muito sobre as atividades na PCDF. Eles já chegaram a trabalhar na mesma unidade, a 15ª DP. Mas isso não é o bastante: “eu queria participar de uma operação com ele”, confessa “Dorinha” bem-humorada. É com essas histórias que o Sinpol-DF deseja neste domingo, 8 de maio, prestar uma homenagem pelo Dia das Mães.  

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