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Policiais civis se despedem do agente Renato em homenagem emocionante

29/10/2020 19:22

29.10.20 - Homenagens ao agente de polícia Renato de Oliveira Souza Da Comunicação do Sinpol-DF Na tarde desta quinta, 29, centenas de policiais civis deixaram suas casas ou suas unidades de trabalho com um objetivo nobre: prestar as últimas homenagens ao agente de polícia Renato de Oliveira Souza. A cerimônia de despedida ocorreu em frente ao prédio da Direção-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). “A Polícia perde um de seus mais nobres guerreiros. Vá em paz, Renato” era a mensagem em uma faixa do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) exposta no local – resumindo também os sentimentos dos demais servidores presentes. Confira as fotos na galeria acima. Dezenas de viaturas de diversas divisões da PCDF e de outras forças de Segurança Pública, como a Força Nacional, o Detran, a Polícia Federal, o Corpo de Bombeiros do DF, a Polícia Militar do DF e a Diretoria Penitenciária de Operações Especiais também estavam lá para prestar as honras ao colega. Quatro helicópteros – um dos Bombeiros, um da PF e dois da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PCDF – sobrevoaram a área. De um deles foram lançadas milhares de pétalas de flores doadas pelo Sinpol. Veja como foi no vídeo abaixo. https://youtu.be/NBGNgS8pA1k RECONHECIMENTO “Pela quantidade de policiais civis e pela presença de tantos órgãos de Segurança Pública na homenagem, fica claro o quanto o Renato era um profissional de destaque” analisa o vice-presidente do sindicato, Enoque de Freitas. Assim como outros diretores do Sinpol, ele acompanhou a cerimônia que ocorreu em Brasília. Já o presidente da entidade, Alex Galvão, participou das despedidas no Rio de Janeiro, onde ocorreram o velório e sepultamento – também na tarde desta quinta. “Foi uma partida trágica e inesperada, e que representa uma grande perda para a instituição e para toda a sociedade brasileira, já que a atuação do Renato foi muito além do Distrito Federal”, ressalta. Segundo ele, lá, as homenagens também foram “muito emocionantes”. Além de Alex, policiais da DOE e da DOA representaram a categoria no Rio de Janeiro, onde também estavam vários integrantes da Força Nacional. Houve salva de tiros, e assim como em Brasília, sobrevoada com helicóptero e lançamento de pétalas. “A filha ressaltou o quanto o Renato pensava no grupo, pensava na equipe, e se mostrou bastante agradecida com a reciprocidade do carinho que os colegas demonstraram”, relata o presidente do sindicato. “Ela ainda admitiu que não sabia da importância tamanha do pai e do papel tão grande que ele desempenhou em vida”, acrescenta. Na cerimônia da PCDF, o vice-presidente do Sinpol agradeceu ao diretor Robson Viana pela realização do momento, destacando que a mobilização nesse sentido partiu da própria categoria, que expressou o anseio em se despedir do colega policial. “É uma homenagem muito justa, que demonstra todo o nosso reconhecimento a esse grande agente de polícia”, afirma Enoque. “Por outro lado, é essencial que os governantes olhem para a categoria e valorizem os policiais civis ainda em vida, passando por melhores condições de trabalho, até uma assistência médica mais digna”, pondera. HISTÓRIA O agente de polícia e piloto ingressou na PCDF em 1992, e passou por unidades como a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), a antiga Delegacia da Polícia Interestadual (Polinter) e a Divisão de Operações Especiais (DOE). Há nove anos estava lotado na DOA, onde era piloto de helicópteros. Cedido à Força Nacional de Segurança Pública desde maio de 2016, Renato comandava a Seção de Aviação e atuou em vários estados ao longo dos últimos anos, inclusive em várias operações de destaque, como a Olimpíada Rio 2016 e Brumadinho (MG). Em sua última missão, Renato combatia os incêndios em Mato Grosso do Sul. No dia 8 de outubro, durante as ações da Operação Pantanal II, o policial pilotava o helicóptero da Força Nacional que decolou em Corumbá (MS) e caiu momentos depois na região de Poconé (MT). Ele passou por cirurgia na coluna e, após receber alta, seguiu para o Rio de Janeiro, onde se recuperava em companhia da família. Cerca de uma semana depois de deixar o hospital, o agente de polícia teve um quadro de falta de ar súbito, chegou a ser socorrido por uma ambulância, mas não resistiu. A diretoria do Sinpol-DF lamenta a partida do colega e, mais uma vez, manifesta as condolências à família e amigos do policial. O sindicato também externa seu reconhecimento e agradecimento ao agente Renato, por uma vida de literal entrega à Segurança Pública.

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