Policiais civis do DF rejeitam proposta de reajuste de 18% e pedem revisão ao Governo Federal
O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) realizou, nesta quarta-feira (3/9), Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que reuniu mais de 1,3 mil policiais civis no Teatro UNIP, em Brasília.
Na ocasião, a categoria deliberou, por unanimidade, a rejeição da proposta de reajuste de 18% apresentada pelo governo federal. Os policiais civis solicitaram a reabertura da mesa de negociação com o objetivo de corrigir distorções e retomar a isonomia histórica com a Polícia Federal e com as Polícias Civis dos ex-Territórios.
A AGE contou com a presença da senadora Leila Barros (PDT), dos deputados federais Rafael Prudente (MDB) e Érika Kokay (PT), além do presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado distrital Wellington Luiz (MDB). Todos reforçaram apoio integral à demanda da categoria e destacaram a necessidade de revisão da proposta.
O presidente do Sinpol-DF, Enoque Venancio de Freitas, ressaltou que a proposta representa um avanço, mas ainda não atende ao pleito da categoria.
“Reajuste não se rejeita. Mas não vamos abrir mão da justiça salarial. Confiamos que o presidente Lula terá a sensibilidade de corrigir uma distorção que já dura quase uma década e devolverá a nossa paridade com a Polícia Federal, que é um pleito histórico”, afirmou.
Desde 2016, quando a paridade foi rompida, os policiais civis do DF acumularam uma rodada de negociação a menos em relação à Polícia Federal. Naquele ano, os federais conquistaram 37% de aumento, enquanto a PCDF ficou sem acordo e não teve reajuste.
Durante a assembleia, a deputada Érika Kokay destacou, ainda, a importância de antecipar a segunda parcela do reajuste caso ocorram atrasos na implementação. Nos bastidores, parlamentares confirmaram a previsão de uma nova reunião do Fórum de Diálogo para sexta-feira (6/9).
O Sinpol-DF reafirma sua disposição para o diálogo e defende que o governo federal reavalie os índices apresentados, aproximando-os da proposta original encaminhada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no início do ano, que restabelecia a paridade entre as corporações.
“Foi uma demonstração de força da nossa categoria. A diretoria espera que todos sigam firmes e unidos, pois só assim vamos conquistar o que é justo. Tenho confiança de que alcançaremos a nossa devida valorização”, concluiu Freitas.
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Os policiais civis solicitaram a reabertura da mesa de negociação com o objetivo de corrigir distorções e retomar a isonomia histórica.

Delvany Neres Moreira, escrivã de polícia aposentada
Delvany é mais conhecida pelos colegas como Vânia, e ao longo de sua trajetória na PCDF deixou sua marca pelo comprometimento, pela responsabilidade e pela humanidade com que exerceu sua missão.