[embed]https://youtu.be/y42xNdBRe44[/embed] Da Comunicação Sinpol-DF

“Proteger o servidor é proteger a cidade”, disse Rosso (Fotos: Heloísa Abreu/Sinpol-DF)

Na tarde desta quarta, 1º de agosto, o Sinpol-DF recebeu mais um pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) para uma reunião, que também contou com a participação dos representantes sindicais. No encontro, o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) ouviu diretamente da diretoria do sindicato e dos policiais civis quais as principais demandas da categoria para o próximo governador. Rosso foi acompanhado pelo também deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) e o vice-governador, Renato Santana (PSD). Inicialmente, os três políticos apoiavam a pré-candidatura de Jofran Frejat (PR), que, no último dia 24, entretanto, desistiu de disputa. Agora, Rosso encabeça a chapa que ficou conhecida como terceira via e tem apoio declarado de partidos como PRB, PSC, PSD, PPS e Podemos.

Vice-Presidente do Sinpol-DF, Paulo Roberto lembrou do sucateamento que a PCDF tem enfrentado nos últimos anos

“Nós estamos ouvindo os pré-candidatos com o propósito de expor como, nos últimos anos, a Polícia Civil tem sido sucateada, o que compromete intensamente a Segurança Pública da capital", esclareceu o vice-presidente do Sinpol-DF, Paulo Roberto, ao iniciar a reunião. "É uma oportunidade também para que os candidatos apresentem seus principais projetos para a cidade, além das propostas específicas para a categoria", acrescentou. Antes de abrir a palavra para o pré-candidato, Paulo Roberto listou uma série de pleitos, inclusive diversos sem impacto financeiro, que não avançaram durante a gestão Rollemberg (PSB). Além da paridade histórica e legal entre a Polícia Civil do DF (PCDF) e a Polícia Federal, foram ressaltadas questões como melhorias nos serviços de saúde, atualização das atribuições, regulamentação das transferências por meio de um concurso de remoção, mudança na escala de serviço do plantão, serviço voluntário, sobreaviso, entre outros. "Os novos servidores têm entrado na instituição apenas com o objetivo de passagem, já que a carreira está cada vez menos atraente", pontuou Paulo. "É preciso recuperar a valorização da Polícia Civil, e isso passa por investimentos e pela garantia de direitos que o atual governo se recusa a atender", ressaltou o vice-presidente do sindicato.

Principais pleitos da categoria foram apresentados ao pré-candidato ao GDF

VALORIZAÇÃO Colocando o serviço público como “espinha dorsal” da economia brasiliense, Rosso pautou o seu discurso na valorização dos servidores e assegurou, sem rodeios, que enviará a mensagem de reajuste dos policiais civis do DF ainda no primeiro mês de mandato, caso seja eleito. O parlamentar lembrou, ainda, que essa é uma defesa que ele tem feito desde o início do processo de negociação por saber que há, sim, recursos suficientes para que benefício seja concedido – diferentemente do que afirma a atual gestão. “Todos os candidatos têm que ter o compromisso de ter o envio da mensagem para o Planalto como um de seus primeiros atos”, defendeu Rosso. "O Distrito Federal é a capital do país, é uma unidade especial e, por isso, os órgãos também são de natureza especial. A Polícia Civil aqui tem que ser a melhor do Brasil, e, para isso, também tem que ser a mais bem paga. É preciso recuperar a paridade”, declarou. O deputado federal observou também que “o histórico do Fundo Constitucional deixa claro o quanto a participação da Polícia Civil caiu”. “E eu reconheço que eu nunca vi nada na vida comparado com a desmotivação, tristeza e até raiva que o servidores têm demonstrado”, pontuou o pré-candidato, acrescentando que o que move a economia de Brasília “é a simbiose entre o mercado e o setor público”.

O vice-governador Renato Santana criticou tratamento de Rollemnerg aos servidores públicos

“Proteger o servidor é proteger a cidade”, decretou o pré-candidato. Opositor declarado do governador, o vice Renato Santana fez duras críticas a Rollemberg e afirmou que a sua pré-candidatura como deputado federal “tem uma simbologia: corrigir o erro que eu cometi em 2014 de estar com ele”. Santana destacou que o rompimento ocorreu, sobretudo, porque, enquanto servidor público de carreira, não poderia compactuar com o massacre promovido ao longo dos últimos três anos e meio. “Aquele que coloca o nome para disputa a um cargo eletivo e, depois de eleito, não quer participar do processo de discussão, seja com qualquer categoria, não é para ter mandato”, frisou. APOIO O deputado federal Laerte Bessa esteve rapidamente na reunião. Ele afirmou que, em razão de diferenças políticas dentro do PR, hoje se sente sem partido e anunciou que não irá declarar apoio a nenhum pré-candidato neste momento, apesar de torcer pela vitória de Rosso. O delegado aposentado da PCDF Disse ainda que, em um possível segundo turno com o governador Rodrigo Rollemberg, seu apoio será, necessariamente, ao candidato de oposição.