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Peritos esclarecem criação de novo sindicato à diretoria do Sinpol-DF

02/03/2016 00:24

Diretoria da ABPC foi recebida pela diretoria no Sinpol-DF(Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF) Diretoria da ABPC foi recebida pela diretoria no Sinpol-DF(Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF A criação de uma nova entidade sindical dentro da área de atuação territorial do Sinpol-DF para abarcar os peritos criminais e médico-legistas deu a tônica de uma reunião na última terça, 1º de março, com a diretoria da Associação Brasiliense dos Peritos em Criminalística (ABPC). Esse será um dos pontos da pauta da AGE convocada para esta quinta, 3 de março, na Agepol. O encontro ocorreu na sede do Sindicato. O presidente da ABPC, Bruno Telles, esclareceu que não partiu deles a imagem que tem circulado nos grupos de WhatsApp dos policiais civis anunciando, já com data de divulgação em Diário Oficial da União, a criação do novo sindicato – uma atitude interpretada como um ataque direto à diretoria atual do Sinpol-DF. Segundo Bruno, a entidade ingressou com o processo ainda em 2014 - antes da atual gestão tomar posse - e ele ainda está em tramitação no Ministério do Trabalho e Emprego, numa fila com mais de outros três mil processos. Ele, porém, defendeu a criação da nova entidade sob a alegação de que os policiais civis desses cargos não se sentem representados pelo Sinpol-DF – e isso, de acordo com Bruno, não tem a ver com a atual diretoria, e sim um sentimento, que se arrasta há anos, por parte dos peritos criminais. “Nós acreditamos que é um direito da categoria, ao não se sentir representada, criar uma entidade que, de fato, nos represente. Isso não é uma particularidade da gestão atual, mas o Sinpol-DF nunca abraçou o desejo dos peritos criminais”, reiterou. Bruno acrescentou que a criação da nova entidade segue o exemplo de Minas Gerais, estado onde há vários sindicatos para uma mesma polícia civil. O processo deles tem como base a Portaria 326 do próprio ministério. ENFRAQUECIMENTO Rodrigo Franco “Gaúcho”, presidente do Sinpol-DF, lembrou ao grupo da ABPC que a atual diretoria sempre defendeu todos os cargos. A composição da atual diretoria teve representantes de todos os cargos indicados pelas associações e o diretor que representava os peritos criminais saiu da diretoria por opção. “Para nós, essa decisão está indo por um caminho inverso. Nós temos que discutir a carreira única e não a separação dos cargos. Nosso desejo é e sempre foi lutar por todos”, afirmou Gaúcho. O presidente do Sinpol-DF demonstrou que a preocupação com o surgimento de uma nova entidade sindical é o de enfraquecimento da categoria. “Essa fragmentação pode nos levar a prejuízos sem precedentes”, pontuou. Seguindo esse posicionamento, Paulo Sousa, secretário Geral do Sinpol-DF, rechaçou o exemplo de Minas Gerais. Lá, segundo ele, a categoria se fragilizou justamente por causa da criação de outros sindicatos. “Na Polícia Federal, com a qual temos isonomia, essa discussão não existe: peritos criminais e médicos-legistas continuam na mesma carreira”, explicou. “Temos que discutir esse assunto pois a situação no Distrito Federal, enquanto unidade da federação, é bastante específica”, sugere Paulo. “Para nós, neste momento, há uma só carreira e um só sindicato”, completou. ASSEMBLEIA A diretoria do Sinpol-DF sugeriu que a Associação leve o posicionamento para a AGE desta quinta, na Agepol, e deixe a categoria decidir. “Essa é a postura que temos adotado na nossa gestão: temos levado à categoria toda decisão que tenha impacto sobre todos. É um princípio que continuaremos a defender”, disse Gaúcho. “Não queremos criar animosidade, mas temos nosso posicionamento. Precisamos entender a questão macro, os benefícios e prejuízos”, acrescentou o presidente do Sinpol-DF. UNIFICAÇÃO A diretoria da ABPC não deixou claro se participará da AGE, tampouco sinalizou que recuará da decisão. Por outro lado, a reunião terminou com uma decisão positiva: os peritos criminais aceitaram a sugestão de sentar à mesa com os peritos papiloscopistas para iniciar uma discussão sobre a unificação dos cargos, junto com o Sinpol-DF. Para isso, porém, tanto a ABPC quanto a Associação Brasiliense dos Peritos Papiloscopistas (Asbrapp) poderão convocar as respectivas categorias em uma assembleia a fim de obter o aval para, juntas, discutirem o assunto. A diretoria do Sinpol-DF acredita que esse é um grande passo para o fim da animosidade entre os dois cargos, além de sinalizar para um futuro onde a categoria tende a se fortalecer. LOGO DO SINPOL

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