Da Assessoria de Imprensa

Brasília, 07 de abril de 2017 – Inúmeras remoções injustificadas e diversas situações de desvio de função motivaram o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) a realizar uma pesquisa para quantificar o assédio moral vivido pela categoria. O levantamento teve início nesta quarta-feira (6) e fará parte de uma série de ações da entidade para combater tais práticas no dia a dia da profissão.

De acordo com a diretoria do Sinpol-DF, a atual gestão da Polícia Civil do DF tem feito uma série de alterações nas delegacias que resultaram em remoções injustificadas e sem critérios técnicos. As substituições das lotações dos servidores acontecem de forma subjetiva e discricionária, o que leva a crer que os policiais civis estão sendo removidos ou por falta de afinidade com as chefias ou como forma de punição por se negarem a fazer atividades que não condizem com sua função.

Tal realidade provocou a criação de um Grupo de Trabalho dentro da própria PCDF para discutir e buscar soluções acerca do assunto, com a participação do Sinpol-DF. Depois de vários meses de discussão, os trabalhos foram concluídos e um relatório final foi produzido, junto com uma minuta de um decreto de lei. Os membros da comissão conseguiram encontrar uma série de critérios técnicos e objetivos para as novas remoções de policiais. No entanto, o resultado encontra-se há cerca de um ano parado na Direção Geral da PCDF.

A pesquisa, cujos dados serão tratados de forma sigilosa, está disponível no site do Sinpol-DF. Para participar, os policiais civis devem preencher o formulário contido no link: Pesquisa sobre Assédio Moral.

Sobre o Sinpol-DF – Fundado em 1988, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal representa agentes de polícia, médicos legistas, peritos criminais, escrivães, agentes policiais de custódia e papiloscopistas na defesa dos interesses de classe e no relacionamento com governos Distrital e Federal, e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal e o Congresso Nacional. A atual diretoria assumiu em maio de 2014 e teve seu presidente, Rodrigo Franco, reeleito, no último mês de março, para comandar a entidade no próximo triênio (2017-2020). Entre os principais pleitos estão: a valorização profissional, a reestruturação da carreira e o, recém adquirido, reconhecimento de todos os cargos que compõem a carreira de Polícia Civil como de nível superior.

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