Apesar das baixas condições de trabalho com que são obrigados a lidar, os números atestam a competência dos policiais civis do Distrito Federal. Entre os meses de janeiro e dezembro de 2015, esses profissionais foram responsáveis pela prisão de quase 17 mil adultos e apreensão de mais de dez mil adolescentes infratores.
Ao longo do período, foram 14.307 prisões em flagrante, 2.596 prisões por mandado e 10.026 Procedimentos para Apuração de Ato Infracional (PAAI). É uma média de 46 presos e 27 menores apreendidos por dia.
Para o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), que trouxe esses números à tona, os dados demonstram o alto grau de dedicação desses servidores, que atuam, hoje, em intensa sobrecarga – pois a Polícia Civil do DF conta com apenas metade do seu efetivo ideal.
Há anos sem solução, esse problema tem desencadeado outros tantos, como a falta de segurança para os profissionais e especialmente a população brasiliense, a demora no atendimento e nas investigações, bem como a cultura de desvio de função. É comum, por exemplo, que os servidores acumulem funções de outros cargos.
Desde o início do último mês de julho, no entanto, quando a categoria deu início à operação “PCDF Legal”, essa situação mudou. Desde então, os policiais estão trabalhando apenas dentro das suas atribuições legais, como forma de denunciar as condições precárias de trabalho e de efetivo, além de avanço nas pautas de reivindicação que vêm sendo negociadas, sem sucesso, há mais de um ano e meio.
EFICIÊNCIA
Ainda em 2015, foi relatado um total de 25.332 de inquéritos. É uma média diária de 100 inquéritos, uma vez que são realizados somente nos dias úteis.
Além disso, 34.474 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) foram registrados e encaminhados à Justiça.
Ao todo, foram realizadas também 3.046 operações e a apreensão de 4.875 armas e de quatro toneladas de drogas. É justamente no desencadeamento das diversas operações que ocorrem o desmantelamento de quadrilhas do crime organizado, do tráfico de drogas, dos cumprimentos dos mandados de prisão e as apreensões de drogas, armas e menores infratores.
A atuação da polícia técnica também foi imprescindível para que elevados índices de resolutividade na PCDF. Apenas o Instituto de Criminalísticas (IC) produziu 34.457 laudos. No Instituto Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) foram 339 e no Instituto Médico Legal (IML), 52.268.
Já no Instituto de Identificação (II) foram 9.240 laudos produzidos, além das 215.648 carteiras de identidade confeccionadas.
POLÍCIA CONFIÁVEL
“Tudo isso deixa evidente a nossa competência e importância para a Justiça Criminal”, pontua o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, lembrando que “a própria população brasiliense faz esse reconhecimento”.
Gaúcho se refere à Pesquisa Nacional de Vitimização (PNV), lançada no fim de 2013 pelo Ministério da Justiça, que colocou a Polícia Civil do DF como a que tem o maior grau de confiança da população.
O levantamento aponta que cerca de 80% da população confia na Polícia Civil. Além disso, no Distrito Federal, 24,2% dizem confiar muito na instituição – maior taxa do país. Esse índice traduz que a instituição é considerada digna de muita confiança por uma em cada quatro pessoas.
“Os policiais civis do DF realizam um trabalho complexo e multidisciplinar, que exige muita dedicação e, sobretudo, um alto grau de formação”, ressalta o presidente do Sinpol-DF. “São profissionais que se desdobram para dar respostas à população e que, quando valorizados, elevam ainda mais o patamar da instituição”, conclui Gaúcho.
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