As equipes de policiais civis que compõem a Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), responsáveis pela escolta dos atletas das representações internacionais do Iraque, África do Sul e Dinamarca vão aderir à paralisação de 48 horas deflagrada pelo Sinpol-DF na última quarta, 3 de agosto.
O movimento paredista começou às 8h desta quinta, 4 de agosto, e terá a adesão de todos os cargos da PCDF. Todos os serviços estarão suspensos nesse período.
Os policiais da DOE vão deixar as instalações do Hotel Royal Túlip, onde aquelas seleções estarão hospedadas, ainda nesta manhã. Nos próximos dias, chegarão ao hotel as equipes femininas de futebol daqueles mesmos países, além das equipes da Alemanha e das demais que passarem às futuras fases do torneio de futebol nas Olímpiadas.
O grupo é responsável por ficar de prontidão por 24 horas, principalmente para agir no caso de um ataque terrorista. A maioria dos policiais civis escalados para essa função é especializada em contra terror. Eles fizeram cursos e treinamentos no exterior, em países como Alemanha e Espanha, e se especializaram também com todas forças especiais militares (Exército, Marinha e Aeronáutica), visando uma completa interação dos órgãos.
A diretoria do Sinpol-DF está acompanhando a saída desses policiais civis das unidades especiais.
Ainda nesta quinta os policiais civis realizam uma manifestação nas imediações do Estádio Nacional Mané Garrincha, onde ocorre a partida entre Brasil e África do Sul. Eles vão se concentrar na Administração do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, a partir do meio-dia.
AGE
Em uma das maiores assembleias realizadas pelo Sinpol-DF nos últimos anos, mais de quatro mil policiais civis decidiram, por unanimidade, na tarde desta quarta, 3 de agosto, deflagrar uma paralisação total das atividades durante 48h. A mobilização terá início a partir das 8h desta quinta, 4 de agosto, e contará com a adesão de todos os cargos da Polícia Civil do DF.
Ainda nesta quinta haverá mais um ato de manifestação nas imediações do Estádio Nacional Mané Garrincha, durante a partida de futebol entre Brasil e África do Sul pelos Jogos Olímpicos de 2016. Os policiais vão se concentrar no estacionamento da Administração do Parque da Cidade ao meio-dia. Foi deliberado, ainda, que todos os policiais civis com chefia colocarão os cargos à disposição.
A mobilização da categoria é uma resposta à postura do Governo do Distrito Federal (GDF) em relação à isonomia da Polícia Civil do DF com a Polícia Federal, e agrava o movimento iniciado no dia 4 de julho, quando foi deflagrada a operação “PCDF Legal”.
Embora as conversas sobre a manutenção da isonomia tenham iniciado há mais de um ano, apenas nesta terça, 2, o GDF fez uma proposta apenas de boca: 7% de reajuste no final de 2017, mais duas parcelas de 10% pagas, respectivamente, no final de 2018 e de 2019. Houve rejeição imediata.
A negociação entre o governo e os sindicatos continuou durante todo o dia e se estendeu à noite, sem consenso. O GDF, contudo, ficou de enviar uma nova proposta antes da assembleia, mas até às 15h30 – os policiais esperavam desde às 14h – não houve resposta.
Durante a assembleia, deputados federais e distritais manifestaram apoio à reivindicação da categoria. A presidente da Câmara Legislativa do DF, Celina Leão, discursou à categoria e disse que, se for preciso, a pauta de votação da Casa será obstruída até que o governo faça uma nova proposta.
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