No último domingo, 26, a agente de polícia Luana de Ávila, lotada na Seção de Polícia Comunitária (Spcom) da 10ª Delegacia de Polícia (DP), Lago Sul, participou do programa “Quem Quer Ser um Milionário”, da Rede Globo, e destacou para o país a importância do trabalho dos policiais civis que atuam na repressão de crimes de menor potencial ofensivo.
Antes da sua lotação na 10ª DP, ela atuou durante seis anos na 6ª DP, Paranoá. Luana, além do seu trabalho como agente de polícia, é esposa, mãe de três filhas e exerce atualmente o cargo de secretária-geral no Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF). Na gestão anterior, ela era diretora de Benefícios da entidade.
A policial civil contou que a sua participação no “Quem Quer Ser um Milionário” foi além de uma realização pessoal para testar os seus conhecimentos, também foi a oportunidade de destacar a nível global o trabalho de investigação dos policiais civis do DF, especialmente aqueles que atuam nas seções de polícia comunitária, presentes em todas as unidades da Polícia Civil do DF (PCDF).
“Apesar das Spcoms trazerem um impacto significativo na vida individual dos cidadãos, resolvendo desordens e pequenos conflitos, que, se negligenciados, podem evoluir para um delito de maior potencial ofensivo, muitas vezes esse trabalho passa despercebido e não recebe a notoriedade devida”, explicou Luana.
“No entanto, esse trabalho é fundamental para evitar que pequenos conflitos se tornem uma real violência, podendo resultar, por exemplo, em homicídio. Isso permite uma maior aproximação desses profissionais com a comunidade, garantindo a manutenção da ordem e da paz”, ressaltou.
A agente de polícia Luana frisa que as Spcoms registram, atualmente, um alto volume de ocorrências. No entanto, ela denuncia que o baixo efetivo na PCDF prejudica o atendimento à população, mesmo que o saldo de solução das ocorrências seja positivo.
“Com mais policiais civis em atividade, certamente essas demandas da população seriam resolvidas mais ágeis, proporcionando resultados ainda mais expressivos para a corporação e mais satisfatórios para os cidadãos, que precisam desse acolhimento. A repressão de delitos de menor potencial ofensivo é essencial para a diminuição da violência”, afirmou.