Secretário de Economia e presidente do Inas receberam dirigentes sindicais no Anexo do Buriti | Fotos: Comunicação Sinpol-DF

Da Comunicação Sinpol-DF

O Saúde-DF, plano de saúde criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para os servidores públicos, deve abrir a primeira etapa do período de adesão nos próximos 15 dias. Para os servidores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), contudo, esse processo será liberado na segunda etapa, o que deve ocorrer cerca de dez dias depois do lançamento.

A informação foi repassada por Ney Ferraz Júnior, presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do GDF (Inas), em uma reunião na tarde desta quinta, 6, na Secretaria de Economia do Distrito Federal, comandada pelo secretário André Clemente.

Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF, e o diretor de Assuntos Sindicais da entidade, Diego Vaz, participaram do encontro junto com o presidente do Sindepo, Rafael Sampaio, e da Adepol, Amarildo Fernandes.

Júnior explicou que o Saúde-DF seria lançado oficialmente na última quarta, 5, mas questões “técnicas e de logística” exigiram o adiamento. É por esse mesmo motivo que, segundo o presidente do INAS, a PCDF entrará na segunda etapa de adesão.

“A operacionalização é uma questão que está sendo resolvida”, informou. “A determinação do governador é fazer bem-feito. Será um plano de qualidade”, acrescentou Júnior.

Presidente do Inas afirmou que problemas de logística adiaram o início da adesão dos servidores ao Saúde-DF

DETALHES

Embora os valores já estejam fechados, o presidente do Inas explicou que ainda não pode divulgá-los porque a rede credenciada está sendo montada – a tendência é que siga o modelo do Saúde BRB. Ele adiantou, contudo, que o Saúde-DF estabelecerá um piso (valor mínimo), um teto (valor máximo) e terá coparticipação.

O secretário André Clemente acrescentou, ainda, que tão logo todos os detalhes estejam definidos as entidades de classe serão chamadas para uma nova reunião – antes mesmo de firmar convênio com a PCDF.

“O plano de saúde é uma prioridade do governador. Todos vocês sabem da importância desse tema para o servidor. Nós queremos ter responsabilidade em todos os aspectos e, por isso, assim que houver dados palpáveis chamaremos para uma nova reunião”, afirmou.

Alex Galvão, por sua vez, reiterou a necessidade que esse plano seja atrativo para todos, mas reforçou que é preciso, também, pensar em um modelo que equacione a distância que existe, atualmente, no âmbito da assistência à saúde, entre as Forças de Segurança do DF.

“Todos os demais servidores possuem, hoje, uma assistência melhor que os policiais civis. A diferença entre o que se gasta na PM e no Corpo de Bombeiros em comparação com a PCDF é abissal. Nossa preocupação é viabilizar isso logo, porque é uma questão urgente”, afirmou.

Diretores do Sinpol-DF também levaram outros pleitos dos policiais civis à reunião

OUTROS PLEITOS

Os diretores do Sinpol-DF também apresentaram outros pleitos da categoria ao secretário. André Clemente garantiu que tanto ele quanto o governador são sensíveis às reivindicações da categoria e se prontificou a analisá-las em parceria com o sindicato. O secretário reforçou, contudo, os compromissos de Ibaneis Rocha (MDB) com o que foi prometido durante a campanha.

“Nós nos empenhamos para pagar o retroativo do reajuste de uma vez, sem parcelamento, e conseguimos, o que atesta o nosso compromisso com os policiais civis. O sindicato também foi imprescindível para que os 8% fossem aprovados, uma vez que o cenário era completamente desfavorável a qualquer tipo de recomposição. Nós temos a sensibilidade com o tema. O governador também é sensível à causa. Vocês têm um parceiro aqui dentro”, completou.

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