Reunião entre a diretoria e o deputado ocorreu nesta sexta, 21 (Foto: Arquivo Pessoal)

Da Comunicação Sinpol-DF

A diretoria do Sinpol-DF esteve reunida nesta sexta, 21, com o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) para tratar da Reforma da Previdência e da recomposição salarial da categoria.

Durante a conversa, o deputado assegurou que irá continuar trabalhando pela aposentadoria policial na PEC 06/19 que contemple, favoravelmente, as polícias cujo regime jurídico é civil.

O compromisso do deputado com a categoria se soma a outras iniciativas que o sindicato tem desenvolvido para garantir que os direitos já previstos pela Constituição Federal para a aposentadoria dos policiais sejam mantidos. Outras frentes de ação envolvem, por exemplo, a articulação em conjunto com os dirigentes da União dos Policiais do Brasil (UPB).

Os diretores do Sinpol-DF também reiteraram o pedido de apoio do deputado Luís Miranda à proposta de recomposição salarial para a categoria, que ainda está em tramitação no Ministério da Economia e depende do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para ser publicada via Medida Provisória (MP).

Miranda tem sido um dos deputados que tem defendido, com veemência, a aposentadoria policial. Ainda nesta semana, em um discurso na tribuna do plenário da Câmara Federal, ele criticou a base governista por não fazer a mesma defesa, uma vez que o presidente foi eleito com amplo apoio dos servidores da Segurança Pública.

“Eu pretendo lutar pela minha emenda à Reforma da Previdência até o fim. [Os policiais] não são privilegiados, são trabalhadores que pagam caríssimo para ter uma previdência. Muitos estão prestes a se aposentar e terão suas vidas totalmente alteradas, sem a mínima chance de defesa. Estamos indo contra o governo ao defender uma categoria que o presidente ganhou defendendo, que é a Segurança Pública?”, indagou.

Ele conclamou os colegas parlamentares a demonstrarem o mesmo apoio. “Eu tenho que ter o direito democrático de escolher defender quem realmente merece ser defendido. Temos que tomar uma decisão sobre quem defender. Até quando, para defender o que é certo, iremos apanhar e perder tudo o que construímos pela democracia deste país”, completou Miranda.

 

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