Audiência pública ocorreu na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado (Fotos: Geraldo Magela/Agência Senado)

Com informações da Agência Senado

O diretor de Assuntos de Aposentados e Pensionistas do Sinpol-DF, José Carlos Saraiva, acompanhou na manhã desta terça, 30, um debate realizado no Senado Federal acerca do direito das mulheres. A reunião encerrou a edição desde ano do projeto Caminho das Flores, desenvolvido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

José Carlos Saraiva, diretor do sindicato, acompanhou a audiência (Foto: Arquivo Pessoal)

A iniciativa começou em 2018, colocada em prática pela Seção de Atendimento à Mulher (SAM) da 17ª Delegacia de Polícia (DP), em Taguatinga Norte. Em sua segunda edição, o projeto incluiu ações de proteção policial, com atenção especial para os encaminhamentos dos processos de violência doméstica (como prisões e conclusões de inquéritos) e de integração das vítimas à comunidade por meio do ensino e da conscientização.

Leia Mais

Palestras para conscientizar sobre o que é necessário fazer para a superação de dificuldades e até plantio de árvores integram os 53 dias de atividades do projeto, iniciado sempre no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e encerrado em 30 de abril, Dia Nacional da Mulher.

Deise, agente de polícia da PCDF, idealizadora do “Caminho das Flores”, também acompanhou a sessão

DEBATE

Promovido pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), o momento de debate desta terça contou com a participação várias integrantes do Caminho das Flores, que falaram, sobretudo, sobre a necessidade da educação para o fortalecimento de direitos e oportunidades.

“Enfrentar a verdade nem sempre é fácil, mas é o começo de uma vida digna de ser vivida. A educação é a porta aberta para que as mulheres possam ter espaços de poder e visibilidade social e garantir o direito de ser o que querem ser e fazer o que querem fazer”, afirmou a policial civil Deise Luci de Andrade, idealizadora do projeto e uma das convidadas da audiência no Senado.

Em um ano, a agente de polícia viu a iniciativa crescer significativamente. De Taguatinga em 2018, o programa chegou agora a outras cinco regiões administrativas do Distrito Federal – Vicente Pires, Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo 2 e Brazlândia – passando a ser coordenado pelo Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) PCDF.

Durante a audiência, as convidadas discutiram, ainda, “a importância da educação para a mudança de mentalidades e o fortalecimento das políticas para as mulheres”.

IMPACTO

Atendimento psicológico, assistência social e jurídica, oficinas, aulas de defesa pessoal, cursos de empreendedorismo e workshops viabilizados por parcerias com academias, faculdades, administrações regionais e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) fazem parte do arcabouço criado para proteger e alavancar a independência das mulheres vítimas de violência e de suas famílias no DF.

Coordenador dos trabalhos da audiência, que foi requerida por Izalci Lucas (PSDB-DF), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) ficou tão impressionado com o Caminho das Flores que convidou as organizadoras e integrantes a apresentarem-no ao governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Atenção à Mulher.

Filiação