Reunião com aposentados ocorreu no Sinpolzinho (Fotos: Arnon Gonçalves/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

A diretoria do Sinpol-DF reuniu-se na manhã desta quinta, 21, com policiais civis aposentados da área Oeste do Distrito Federal, englobando Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Ceilândia e outras regiões.

Na pauta, informações sobre a tramitação da mensagem com a recomposição salarial da categoria após o envio pelo GDF ao governo federal, além de outros pleitos e demandas da categoria.

Sobre o primeiro item, o presidente do sindicato, Rodrigo Franco “Gaúcho”, detalhou como têm sido as ações da diretoria visando a implementação da recomposição o mais rápido possível. Segundo ele, a diretoria tem empenhado todos os esforços para assegurar que o pagamento da primeira parcela ocorra dentro do prazo estipulado pelo GDF.

“Nós temos feito um trabalho de convencimento, mostrando que somos a carreira mais prejudicada nos últimos anos, tanto no GDF quanto no governo federal. Para isso, tem sido importante o trabalho coletivo de todos os envolvidos, principalmente os órgãos oficiais do GDF inseridos no processo”, explicou.

Segundo Gaúcho, envio da mensagem pelo GDF representa avanço; o foco agora se volta ao governo federal

Hoje, há duas grandes pautas do governo federal: a Reforma da Previdência e a situação fiscal dos estados. Mas isso não tem impedido o sindicato de trabalhar no sentido de explicar aos agentes políticos federais a situação peculiar enfrentada pela categoria.

“Nós temos trabalhado na Câmara Federal, batendo à porta dos parlamentares, sobretudo aqueles que têm mais acesso ao governo federal. Alguns já se dispuseram a ajudar. O encaminhamento da mensagem pelo GDF representa um avanço. Agora, o foco é na área federal”, completou Gaúcho.

Em complemento, o vice-presidente, Paulo Roberto Sousa, sinalizou que a categoria precisa, a partir de agora, manter-se mobilizada uma vez que, a depender de como a tramitação ocorra, será necessário realizar mobilizações no ministério da Economia e no Palácio do Planalto.

“É importante termos a consciência de que precisaremos agir caso não haja avanço. Precisamos de adesão, de que vocês convençam os colegas. Precisamos mostrar força. A luta é de cada um de nós. O sindicato está à frente, mas a força é da categoria”, emendou o vice-presidente.

Paulo destacou a atuação da diretoria por uma definição acerca da identidade da PCDF; entre elas há uma ação no STF

IDENTIDADE DA PCDF

Os diretores destacaram, contudo, que as dificuldades enfrentadas nesses últimos anos para assegurar a manutenção da paridade com a Polícia Federal reiteram uma segunda frente de luta: a que busca uma definição jurídica para a identidade da Polícia Civil do DF (PCDF). “O impasse sempre fica na conversa com “dois patrões””, ilustrou Paulo.

Ele informou que o sindicato já tem uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) com o intuito de resolver essa questão de maneira definitiva. Mas a atuação do Sinpol-DF não se restringe a isso: “Estamos procurando todos os caminhos para defender essa questão da nossa identidade”, ratificou.

A entidade acompanha, inclusive, discussões no Tribunal de Contas sobre o uso do Fundo Constitucional pelo GDF nos últimos anos e as alternativas que a corte de contas tem conjecturado a fim de apresentar uma alternativa que traga uma solução para o empenho dos recursos que, constitucionalmente, devem ter como prioridade a Segurança Pública.

OUTROS PLEITOS

Além da recomposição salarial, os aposentados indagaram a diretoria acerca do serviço voluntário, dos cargos comissionados para os aposentados, sobre o pagamento das licenças-prêmio do período 1996-2006, das pecúnias que foram suspensas no último governo e da assistência à saúde.

Sobre a convocação de aposentados, ainda não há mais informações.

Outros pleitos e demandas da categoria também foram discutidos com os aposentados

No caso da licença-prêmio, o presidente do Sinpol-DF reiterou a informação transmitida após a reunião em que o governador foi comunicado do aceite da proposta de recomposição: está em estudo um cronograma de pagamento para aqueles que ainda não receberam. Por outro lado, o sindicato já oficiou a PCDF para que envie uma lista de nomes e valores que cada policial civil tem a receber.

Acerca da assistência à saúde, Gaúcho comentou que o GDF estuda três alternativas (e as discussões têm sido acompanhadas pelo sindicato, uma vez que desde o início da atual gestão se busca solucionar esse item): a instalação de um Hospital da Segurança Pública, com gestão compartilhada pelas corporações; o atendimento aos policiais civis pelo futuro Hospital dos Servidores Públicos do DF e a criação de um plano de saúde regional ou o estabelecimento de um plano de saúde do GDF.

A reunião desta quinta faz parte de um cronograma de outras reuniões para discutir esses e outros assuntos que surgirem. Ainda na tarde desta quinta haverá uma reunião de Representantes Sindicais na sede do sindicato, na Asa Norte. O diretor-geral Robson Cândido participará.

Na próxima terça, 26, às 9h, haverá uma reunião também para os policiais civis aposentados, mas voltada àqueles que moram no Plano Piloto e áreas Leste e Norte do DF, entre elas Brasília, Cruzeiro, Sudoeste, Lagos Sul e Norte, Paranoá, Condomínios, Sobradinho e Planaltina.

Em data a ser marcada, a diretoria fará reunião com os policiais aposentados da área Sul.

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