Da Comunicação Sinpol-DF
O diretor-geral da Polícia Civil, Robson Cândido, participou na tarde desta quinta, 21, da reunião de Representantes Sindicais convocada pelo Sinpol-DF para tratar dos pleitos da categoria. Ele estava acompanhado pelo diretor do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), Jefferson Lisboa.
Robson assegurou que o GDF tem trabalhado pela tramitação da recomposição salarial dos policiais civis, cuja mensagem foi enviada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) há alguns dias. O diretor-geral da PCDF afirmou que o processo está sendo conduzido “de forma serena, responsável e hábil”, pois houve “uma construção séria” da proposta.
Ele pediu um voto de confiança à categoria e conclamou os policiais civis a se manterem unidos.
“É um compromisso meu com a PCDF que a paridade vai sair. O orçamento do governo foi feito para implementação em abril. Nós temos uma data. Houve alguns atropelos na área federal, mas essa data é o que nós vamos cobrar, para que seja respeitado o período de implantação”, declarou Robson.
O presidente do sindicato, Rodrigo Franco “Gaúcho”, afirmou que a diretoria tem “trabalhado diariamente” pela tramitação da mensagem como Medida Provisória no Congresso. “Pra nós, o trabalho, agora, é de convencimento”, frisou.
PLEITOS E DEMANDAS
O diretor-geral falou, ainda, sobre outras demandas da categoria como o reforço na compra de novas viaturas: serão mais 500 até junho. Robson anunciou que a licitação internacional para compra de novas pistolas está em andamento. Serão adquiridas quatro mil “nesse primeiro momento”.
Ele também retomou a proposta, discutida na última reunião com Ibaneis Rocha, da qual o sindicato participou, de que os policiais civis possam permanecer com a arma quando forem para a aposentadoria. “O governador autorizou um estudo. Estamos evoluindo”, disse.
Robson reiterou a informação sobre o Hospital da Segurança Pública, conforme informação repassada pelo presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, na reunião com os aposentados também nesta quinta pela manhã: o diretor-geral explicou que a licitação está prestes a sair. A entidade seria gerida por uma OS, assim como outras unidades de saúde mantidas pelo GDF.
O Colégio do Policial Civil, outra demanda da categoria, deve ser implantado em até um ano e meio, segundo Robson. O objetivo é que ele seja instalado no prédio onde funcionava a antiga Academia de Polícia Civil que, hoje, abriga a 17ª DP, cuja sede está em reforma.
“Nesse período, vamos construir a legislação do colégio e, quando a 17ª voltar ao seu lugar, vamos lançar a licitação”, prevê Robson. “Essa é uma conquista de todos nós. Temos tomado uma série de medidas que representam o empoderamento da Polícia Civil”, completou.
O diretor-geral da PCDF confirmou, ainda, um novo concurso com 1800 vagas (1.300 para agente e 500 para escrivão). O edital deve sair em julho, pois está sob análise da Procuradoria.
Já sobre o pagamento das licenças-prêmio do período 1996-2006, Robson assentiu que os valores serão pagos. Ele explicou que havia a possibilidade de ser parcelado em 36 parcelas, mas a PCDF estuda pagar em 24. “Não temos viabilidade para pagar de uma vez só. Vamos fazer dentro do orçamento para não ter interrupção no pagamento”, esclarece. Em até dois meses, o dinheiro deve ser liberado.
SERVIÇO VOLUNTÁRIO
Indagado sobre a distribuição das escalas, Jefferson Lisboa, diretor do DPC, ratificou o que já havia explicado em reunião anterior também com a diretoria do sindicato. Ele explicou que o software ainda não está pronto e, por isso, a distribuição deste mês continuará sendo feita manualmente.
No entanto, Jefferson sustentou que a escala está sendo desenhada da “maneira mais justa para todos” e prometeu deixá-la “mais equilibrada”. “Quem tirou mais serviço voluntário no mês anterior vai tirar menos ou nem tirar”, afiançou.
As medidas anunciadas, inclusive, já haviam sido sugeridas pela diretoria. A convocação dos aposentados, porém, ainda está indefinida.
Somente nesta quinta, a diretoria do sindicato realizou duas reuniões com a base. Na próxima terça, 26, haverá um novo encontro com aposentados que moram no Plano Piloto e áreas Leste e Norte do DF (Cruzeiro, Sudoeste, Lagos Sul e Norte, Paranoá, Condomínios, Sobradinho e Planaltina).
Haverá, ainda, uma quarta reunião, com os aposentados da área Sul, em data a ser confirmada.