De sexta a domingo, 10 pessoas foram estupradas no DF

Da Comunicação Sinpol-DF

De acordo com um balanço divulgado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) nesta segunda, 10, entre a última sexta, 7, e domingo, 9, dez pessoas foram vítimas de estupro na capital federal. Foi registrada, ainda, uma tentativa do mesmo crime no período.

Houve, ainda, nove atentados contra a vida: um latrocínio e um homicídio consumados e um latrocínio e seis homicídios tentados.

Continua chamando a atenção o número de roubos: foram mais de quatro por hora, em média. Entre os tipos, destaca-se o roubo a pedestre com 217 registros. Os roubos com restrição de liberdade, também conhecido como “sequestro relâmpago”, somaram quatro ocorrências. Roubos em parada de ônibus, de veículos e em transporte coletivo totalizaram, respectivamente, 28, 17 e 10 registros. Confira os números detalhados ao fim do texto.

No fim de semana foram registradas, ainda, 94 ocorrências de estelionato. Somados em seus diversos tipos, os furtos totalizaram 469 registros – mais de seis casos por hora, em média. Os furtos de celulares somaram 100 ocorrências. Furtos em interior de veículo somaram 79 casos e furtos de veículos, 58.

Os números, contudo, podem ser bem maiores, sobretudo porque 15 delegacias deixaram de funcionar à noite e aos fins de semana durante a gestão do governador Rodrigo Rollemberg – um feito inédito na história de Brasília. Assim, a sensação de insegurança nas ruas aumenta.

Além disso, a Polícia Civil do DF (PCDF) enfrenta a maior defasagem de pessoal de que se já teve notícia, o que decorre numa sobrecarga de trabalho e gera impacto direto nas investigações. “Quando a Polícia Civil é sucateada, o resultado é impunidade. Os crimes não são investigados em razão dessa série de problemas e o autor continua nas ruas, praticando. É um ciclo vicioso em que a sociedade continua refém do crime”, destaca o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco.