Policial civil é nº 1 em federação internacional de Jiu-Jitsu

Da Comunicação Sinpol-DF

O agente de polícia Jerônimo Bastos, também atleta amador, conquistou uma medalha de ouro competindo no Grand Slam Abu Dhabi de Jiu-Jitsu. Com este mérito, ele se tornou o primeiro colocado no ranking mundial da UAE Jiu-Jitsu Federation 2018-2019 (UAEJJF), a Federação dos Emirados Árabes.

O campeonato Grand Slam ocorreu entre os dias 16 e 18 de novembro, no Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Jerônimo entrou na Polícia Civil do DF em 2014. Atualmente, ele está lotado no plantão da 21ª DP, em Taguatinga Sul e tem o esporte não só como suporte para a profissão, mas como um projeto de saúde a longo prazo. “Uma mente sã resulta em um corpo são”, assegura o policial civil e lutador.

Desde que aderiu à arte marcial, em junho de 2017, Jerônimo passou a regrar seus treinamentos, alimentação e rotina – o que resultou, naturalmente, na vontade de competir – ainda que esteja com a faixa branca.

A primeira medalha veio no torneio Brasília Golden Cup de Jiu-Jitsu, em fevereiro deste ano. Jerônimo conquistou o segundo lugar na categoria peso pena. Ambicioso por mais títulos, o atleta, de lá para cá, soma 12 competições com medalhas de ouro, prata e bronze. “Com todos os treinos e a dedicação, o esporte vai motivando a competitividade. E quando você participa da primeira, sempre vai querer estar em outras”, declara o atleta.

Entre as competições mais importantes, em termos de visibilidade, ele destaca duas: a última, o Grand Slam, quando conquistou uma medalha de ouro e o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu, que lhe rendeu um bronze, ocorrido no mês de maio, em Barueri, São Paulo. Confira aqui o histórico de torneios e conquistas.

Jerônimo reconhece a importância de ter uma atividade extracurricular como ponto de equilíbrio, sobretudo, em razão de lidar diariamente com a Segurança Pública. “Ser policial é uma carreira honrosa, mas existe uma pressão em atender ao público; uma responsabilidade de proteger a população da violência que assola as cidades”, comenta o agente de polícia. “Nem sempre temos o direito de errar, e quando erramos pode custar a vida de alguém”, completa.

O esporte trouxe para ele, também, mais confiança no que compete às atividades policiais, servindo, inclusive, como incremento para as Técnicas Operacionais da Ação Policial (TOAP), além de ter ajudado nos cursos de progressão da Polícia Civil. “É buscar o aprimoramento além do que fornece a instituição”, afirma.

Antes do encerramento do ano, Jerônimo competirá no Open Brasília, no dia 2 de dezembro. “Vou com confiança para mais uma vitória”, vaticina.