Deputados defendem que todos sejam ouvidos para escolha do DG

Da Comunicação Sinpol-DF

Deputados distritais oriundos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) também defendem que toda a categoria, sem distinção de cargos, seja ouvida para a elaboração da lista tríplice de onde sairá o nome do novo diretor-geral (DG) da instituição.

O Sinpol-DF entrou em contato nesta sexta, 26, com Cláudio Abrantes (PDT), reeleito para mais um mandato, Reginaldo Sardinha (PSC) e Fernando Fernandes (PROS), eleitos pela primeira vez, para ouvi-los sobre o assunto.

Para Sardinha, que é agente policial de custódia, cada sindicato deve fazer “sua própria lista e a partir dessas listas sejam escolhidos, por votação da categoria, os três nomes que serão entregues ao governador”.

Ele defendeu que seja realizada uma eleição em todas as unidades da PCDF. “Um processo igual ao que existe para o Sinpol e para o Sindepo, usando urna eletrônica”, explicou. “É importante que a escolha seja respeitada, ainda que o voto final fique a critério do governador”, completou.

Cláudio Abrantes não pode atender às ligações do Sinpol-DF, segundo sua assessoria. No entanto, em entrevista à coluna “À Queima Roupa”, assinada pela jornalista Ana Maria Campos no Correio Braziliense, ele, que é agente de polícia, também acredita que “todos têm de ser ouvidos”.

Segundo o distrital, o ideal é que seja apresentada “uma lista tríplice única e que toda a categoria siga unida”. “O cargo de diretor-geral é uma questão tão importante que toda a Polícia Civil precisa se manifestar. Esse é um momento de resgatar a todos”, destacou.

O delegado Fernando Fernandes foi contatado, mas não atendeu às ligações.

POSICIONAMENTO

Em nota amplamente divulgada para a categoria e à imprensa, a Diretoria Executiva do Sinpol-DF anunciou que realizará, ainda neste ano, uma rodada de sabatinas entre candidatos ao cargo de diretor-geral da PCDF e apresentará uma lista com indicações ao próximo governador do DF.

“É muito importante que toda a categoria participe desse processo. Seria injusto que mais de 90% dos policiais civis deixassem de ser ouvidos nesse processo de discussão e decisão sobre os novos rumos de uma nova Polícia Civil que esperamos”, afirmou o presidente do sindicato, Rodrigo Franco “Gaúcho”.