Da Comunicação Sinpol-DF
A diretoria do Sinpol-DF, representada pelas diretoras Celma Lima (Comunicação) e Marcele Alcântara (Assuntos Sindicais), reuniu-se com a diretora da Policlínica, Zildinai de Oliveira, para discutir sobre as ações de assistência aos policiais civis que precisem de atendimento psicológico ou psiquiátrico.
O sindicato havia sugerido, ainda, a participação de um representante do Conselho Regional de Psicologia, uma vez que a entidade procurou o Sinpol-DF, após os recentes casos de suicídio na categoria, para discutir uma parceria. No entanto, a Policlínica alegou que o pedido de agendamento deve partir oficialmente do órgão específico e que já estão em tratativas para uma futura reunião. A reunião com Sinpol-DF ocorreu no dia 18 deste mês.
Durante a conversa com Zildinai, Celma e Marcele reiteraram a necessidade de a Polícia Civil ampliar o atendimento na área de saúde mental e estabelecer convênios com clínicas especializadas em tratamentos de longa duração, pois, ao contrário da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, não existe nenhuma parceria desse tipo na Polícia Civil do DF (PCDF).
A diretora da Policlínica, por sua vez, concorda sobre a necessidade dos convênios a serem firmados, mas entende que a demanda requer legislação e orçamento específicos. Zildinai defendeu o atual esquema de atendimento em vigor e apresentou, ainda, o Protocolo Operacional Padrão (POP) de Intervenção em Crise adotado pela instituição em casos de tentativa de suicídio de policiais civis. Trata-se de uma ação que envolve uma equipe técnica da Policlínica, composta por psiquiatra, psicólogo e assistente social, conta com o suporte de médicos do Samu e, a depender da situação, uma equipe da Divisão de Operações Especiais (D.O.E.).
O Sinpol-DF está preparando uma matéria jornalística sobre o assunto para ser amplamente divulgada entre a categoria, a fim de manter os policiais civis informados sobre como agir caso testemunhem alguma situação que indique uma possível crise de algum colega.
ASSISTÊNCIA
O sindicato também vem, há anos, reivindicando melhorias na assistência à saúde prestada pela PCDF, lutando, principalmente, pela implantação de um plano de saúde, mas, também, pela destinação de recursos para a criação de uma rede de atendimento semelhante à que funciona nas demais forças de Segurança Pública do DF.
O único avanço nesse sentido foi o convênio com a Geap, em 2016, mas barrado pela Procuradoria-Geral do Governo do DF (GDF).