Marcele partipou representanto o Sinpol-DF e a Cobrapol (Fotos: Arquivo Pessoal)

Com informações da FenaPRF

Representando o Sinpol-DF e a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), a diretora Marcele Alcântara participou nesta quinta, 21, de uma reunião entre a União dos Policiais do Brasil (UPB) e o representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no país, Martin Hahn.

O encontro tratou da importância da inclusão da Segurança Pública nas pautas da organização internacional. 

A UPB apresentou à OIT um ofício com dados extraoficiais das mortes dos profissionais da Segurança Pública, com base nas pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e das entidades sindicais. No documento, a comitiva sugeriu à Organização, ainda, a criação de um grupo de trabalho para desenvolver estudos com a finalidade de melhor compreensão e acompanhamento da real situação laboral desses trabalhadores.

Comitiva da UPB foi recebida por Martin Hahn

Além disso, o grupo ressaltou que não há dados oficiais por parte do governo brasileiro, o que mostra a falta de atenção do Estado sobre o tema.

Os integrantes da UPB deixaram a reunião animados com o posicionamento dado pela OIT sobre o tema. “Após as reuniões em Genebra, procuramos a OIT para iniciarmos mais profundamente a discussão. Lá (na Suíça) a questão policial foi bem aceita. A questão da morte é um extremo, pois as doenças, como stress, que podem ocasionar em suicídio, também precisam ser observadas. E a impressão que tivemos aqui no Brasil é que há possibilidade de avanço”, destacou Deolindo Carniel, presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF).

Grupo de dirigentes da UPB sugeriu criação de grupo de trabalho para tratar da saúde dos trabalhadores da área

“Esse é um pedido de socorro e de proteção à OIT, para que se olhe com atenção as atividades de risco da segurança pública. Além das mortes em decorrência da atividade, o suicídio tem crescido entre os agentes de segurança. E não há um acompanhamento de saúde por parte do Governo para observar esses dados”, disse a Creusa Camelier, que representou a Associação das Mulheres Policiais do Brasil (Ampol).

Também participaram da reunião na OIT: Maria do Socorro (Sindicato dos Delegados de Polícia), Marcus Firme (Federação Nacional dos Policiais Federais), André Morisson (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais) e Viviane da Rosa (Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal).

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