Da Diretoria Executiva
A diretoria do Sinpol-DF teve cerceada a sua atuação em defesa de um policial civil sindicalizado nesta segunda, 30, em uma reunião no Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O diretor Jurídico do sindicato, Fernando Ferreira, acompanhava um agente de polícia que vem travando uma verdadeira batalha para definir sua lotação, pois encontra-se em licença médica.
Mesmo tendo se identificado como policial civil e diretor Jurídico do Sinpol-DF, explicando que prestava assistência ao sindicalizado, o dirigente sindical foi impossibilitado de permanecer na companhia do agente de polícia.
O diretor do DPT alegou que o dirigente sindical “não tinha nada para fazer ali e que ele estava tratando de um ato administrativo”.
O Jurídico do Sinpol-DF tem acompanhado o caso desse agente de polícia porque ele vem sendo, constantemente, humilhado pela PCDF apenas por querer continuar trabalhando sem gerar mais prejuízos à própria saúde.
Fernando Ferreira tentou argumentar que a presença dele ali no DPT, representando o Sinpol-DF, é respaldada não só pela Constituição Federal, mas pela Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo artigo 4º do Estatuto Social da entidade. Além disso, que a expulsão dele da sala era ilegal.
Ainda assim, André Carrara, diretor do DPT da PCDF, não consentiu.
“Nossa atuação em defesa deste sindicalizado é legítima. Não vamos permitir que a PCDF agrave o estado de saúde do policial civil por puro descaso, nem que a instituição tente impedir o trabalho do sindicato em defesa dos sindicalizados. Vamos tomar as medidas judiciais cabíveis para resolver essa situação”, pontua Fernando Ferreira.
Mais uma vez mostra-se, por este exemplo, a necessidade de adoção de critérios objetivos para a remoção de servidores. O relatório final sobre essa mudança encontra-se engavetado pela direção geral há quase dois anos.