Na AGE de 14 de novembro, categoria deliberou pela atuação política na busca pela paridade (Fotos: Lucas C. Ribeiro/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

Apesar do hiato entre a assembleia de 14 de novembro e a de 7 de fevereiro, a diretoria do Sinpol-DF manteve ininterrupta a atuação em defesa da paridade. A divulgação de alguns fatos foi adiada por motivos estratégicos, mas, em todas as oportunidades possíveis, a situação dos policiais civis foi colocada à mesa, tanto no âmbito distrital quanto no federal.

Veja a seguir, em 17 pontos, toda a trajetória dos últimos meses:

1. Na primeira semana de novembro, a diretoria buscou os deputados distritais Wellington Luís (MDB) e Agaciel Maia (PR). Na condição de líder do governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e de relator do orçamento do Governo do DF (GDF) naquela casa, a diretoria avaliou, na oportunidade, que era importante buscar o entendimento junto ao parlamentar;

2. No dia 14 de novembro de 2017, foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), na Praça do Buriti. A deliberação da categoria foi por agir politicamente na busca pela manutenção da paridade com a Polícia Federal (PF);

3. No mesmo mês, a diretoria esteve com Agaciel Maia no dia 20, na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), da CLDF;

4. Ainda no dia 22, o deputado Wellington Luís intermediou uma reunião, ocorrida na CLDF, entre os sindicatos, com a participação dele e de Agaciel. Durante a reunião, Agaciel ligou para o governador Rodrigo Rollemberg solicitando agenda;

5. No dia 27, a diretoria do Sinpol-DF participou da reunião do colégio de líderes da CLDF. Estavam presentes o presidente, Joe Vale (PDT), o vice-presidente, Wellington Luís, o líder do governo, Agaciel Maia, e os deputados Chico Vigilante (PT), Ricardo Vale (PT) e Juarezão (PSB). Agaciel Maia havia conversado com o governador no mesmo dia, pela manhã, mencionando a importância de se resolver a questão do envio da mensagem para o governo federal. Ele também sugeriu uma reunião com Rollemberg ainda naquela semana;

6. Na terça, 28, os dirigentes do sindicato estiveram, novamente, na CEOF da CLDF, quando o próprio Agaciel foi cobrado sobre a confirmação da reunião com o GDF;

Reunião com o senador Romero Jucá (MDB), líder do governo federal (Foto: Arquivo Pessoal)

7. A reunião foi realizada no dia seguinte, 29 de novembro, com o governador Rodrigo Rollemberg, Agaciel Maia, diretores do Sinpol-DF e das demais entidades representativas da categoria;

Durante a reunião, Agaciel sugeriu, por iniciativa própria, uma proposta de14% de reposição com aumento de jornada de trabalho em uma hora.

Rollemberg, por outro lado, mencionou um saldo remanescente do Fundo Constitucional que o GDF estava buscando e que seria um recurso importante para a recomposição dos policiais civis. Os sindicatos se posicionaram sobre o excesso de horas trabalhadas em razão das operações e diligências e lembraram, ainda, do aumento em R$ 600 milhões dos recursos do Fundo Constitucional.

Além disso, foi apresentado, durante a reunião, um demonstrativo sobre o avanço salarial de todas as carreiras do GDF, inclusive da Segurança Pública, e a comprovação de que os policiais civis ficaram preteridos em razão da paridade.

O governador tentou ligar para o senador Romero Jucá (MDB), líder do governo federal, para tratar do assunto. Mas o senador estava em viagem. Ele sugeriu uma nova reunião assim que se obtivesse resposta do Ministério do Planejamento quanto à liberação daquele saldo remanescente.

Ao término do encontro, em conversa direta com Agaciel Maia, a diretoria defendeu, mais uma vez, que a jornada de trabalho dos policiais civis já é extenuante. Além disso, os diretores frisaram que é necessário colocar toda a paridade dentro dessa negociação, e não apenas uma parte. O distrital afirmou que já tinha todo o desenho orçamentário para o restabelecimento de toda a paridade.

Diretoria manteve atuação constante na CLDF, junto aos deputados distritais (Fotos: Arquivo Pessoal)

8. No dia 4 de dezembro, a diretoria do Sinpol-DF, novamente, dirigiu-se à CLDF, onde conversou com Agaciel. Ele estava acompanhado pela secretária do Planejamento, Leany Lemos. Ambos comentaram que na sexta anterior, dia 1º, durante uma reunião da governança, o tema Polícia Civil foi abordado e que o governador havia marcado uma reunião com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, para tratar do saldo do Fundo Constitucional;

9. No dia seguinte, 5 de dezembro, foi publicada uma nota no Correio Braziliense informando que o líder do governo estava negociando reajuste para os policiais civis. A nota trazia que o percentual compensaria a ampliação da jornada em uma hora, mas que o GDF não havia “batido o martelo” sobre a questão. Na mesma data, o sindicato lançou uma nota tratando da paridade e da carga horária excessiva já enfrentada pelos policiais civis. Novamente, os diretores foram até a CLDF, onde conversaram com Agaciel Maia, Wellinton Luis e Cláudio Abrantes;

10. Já no dia 7, ocorreu mais uma reunião com Agaciel Maia, o Sinpol-DF e demais entidades, também na CLDF. O líder do governo na Câmara Legislativa levou informações sobre uma reunião, no dia anterior, entre o Rollemberg e Dyogo Oliveira. O ministro, informou que avaliaria a solicitação do governador pelo saldo remanescente do Fundo Constitucional. Logo, a diretoria fez contato com o deputado Laerte Bessa (PR), para que ele fizesse interlocução junto ao ministério. Ao mesmo tempo, os diretores buscaram uma agenda com o Senador Jucá;

11. Em 11 de dezembro, uma nova investida foi realizada na CLDF para buscar respostas do governo federal. Agaciel Maia informou que não havia conseguido uma audiência com o senador Jucá, que estava viajando, mas insistiria;

12. No dia 12, os diretores conseguiram, no Senado Federal, marcar uma reunião com Jucá para o dia seguinte. Agaciel e os dirigentes das demais entidades foram avisados. Na data marcada, contudo, conforme veiculado em toda a imprensa, o senador anunciou que a Reforma da Previdência não seria mais votada em 2017. As consequências dessa novidade impediram que a reunião ocorresse;

13. No dia 18, a diretoria voltou a tentar uma reunião com Jucá. Na oportunidade, os diretores receberam a informação de que ele só estaria no gabinete no fim da tarde, mas, no dia seguinte, ele estaria na convenção do PMDB. Com essa informação, buscaram, com Wellington Luís, que ele articulasse um encontro entre o senador e Agaciel Maia durante o evento. No dia 19, quando a convenção ocorreu, Maia enviou uma foto para um dos diretores. Na imagem, ele estava com Jucá no evento;

14. Ainda no dia 19, durante sessão plenária da CLDF, Agaciel fez um pronunciamento afirmando que o GDF concederia os tais 14% de recomposição salarial aos policiais civis, a partir do mês de janeiro de 2018. Os deputados Wellington, Wasny e Abrantes se pronunciaram em defesa da categoria;

15. Na sequência, vieram o recesso parlamentar, o recesso de final de ano e o período de férias do mês de janeiro.

16. No intervalo do recesso parlamentar, houve o período de votação do Iprev na CLDF. A diretoria manteve a atuação junto aos deputados naquela Casa;

17. Então, no dia 7 de fevereiro, pela manhã, o Sinpol-DF esteve em reunião com o deputado distrital Agaciel Maia e o senador Romero Jucá. As informações sobre esse encontro foram transmitidas na assembleia realizada na mesma data.

Conforme defendido na última AGE, o Sinpol-DF reforça que a categoria esteja atenta às notícias divulgadas pelo sindicato, atenda às convocações e se mantenha unida para conquistar o objetivo almejado nos últimos três anos: a manutenção da paridade salarial com a PF.

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