Esta é a primeira peça a ser veiculada nas mídias sociais do Sinpol-DF (Imagem: Comunicação Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

A partir desta quinta, 25, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) começa uma campanha de esclarecimento junto à opinião pública acerca da jornada de trabalho dos policiais civis.

Por meio dessa iniciativa, o Sinpol-DF vai reiterar o que já tem defendido nos últimos anos: no cotidiano das unidades da Polícia Civil do DF (PCDF), os policiais civis excedem, em muito, a jornada de trabalho semanal de 40 horas sem receber qualquer compensação, seja em adicional noturno, horas extras ou banco de horas.

Apesar disso, alguns setores do Governo do Distrito Federal (GDF) e até mesmo da própria PCDF têm defendido uma ampliação da jornada – que já é extensa – numa tentativa de sanar outro problema denunciado constantemente pelo sindicato, que é a falta de efetivo.

Hoje, a Polícia Civil trabalha com apenas metade do número de servidores – a defasagem é de mais de quatro mil cargos. Diante dessa conjuntura, não é por acaso que o adoecimento dos servidores tenha se tornado comum na instituição.

Já é comprovado que o ritmo de trabalho em excesso, executado por uma quantidade de horas que extrapolam o limite de tolerância orgânica de qualquer pessoa, é apontado como a causa de estresse, hipertensão, dores de cabeça, alterações de peso e outros problemas de saúde.

As peças, criadas pela equipe de Comunicação do sindicato, vão mostrar que o trabalho além do horário é rotineiro dentro das unidades e que, mesmo em sobrecarga, os policiais civis não fogem ao dever pelo bem da sociedade – ainda que em uma conjuntura de total desrespeito e valorização ao trabalho.

A campanha é, ainda, mais uma medida da diretoria do Sinpol-DF em demonstrar claramente a posição contrária a qualquer iniciativa de ampliação do horário de trabalho semanal.

A entidade reafirma que é urgente a regulamentação de um banco de horas, no âmbito da PCDF, para compensação das horas trabalhadas a mais – esse pleito é cobrado em todas as reuniões com o governo e a direção da PCDF.

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