Da Comunicação Sinpol-DF
A defesa ininterrupta dos policiais civis do Distrito Federal marcou a atuação do Sinpol-DF durante todo o ano de 2017 e em diversas frentes – sobretudo em prol da paridade legal, histórica e jurídica entre a Polícia Civil do DF (PCDF) e a Polícia Federal (PF).
Desde o início de janeiro, as notícias apontavam para um ano de dificuldades e muita luta para a categoria. Foi quando o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) vetou dez pontos do orçamento aprovado na Câmara Legislativa do DF (CLDF), incluindo duas emendas que remanejavam mais R$ 256 milhões para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e contribuiriam para a manutenção da paridade.
Após diversos encontros – que ocorreram nos dois primeiros meses do ano – com o próprio governador ou com a sua equipe econômica, a reunião para apresentação de uma proposta, dia 24 de fevereiro, foi cancelada e não voltou a ser marcada.
Com as negociações interrompidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Sinpol-DF, juntamente com a categoria, encabeçou diversas ações de mobilização que se estenderam durante todo o ano. Todas elas foram amplamente discutidas e aprovadas em assembleia.
Houve vários momentos de subida do tom, como a veiculação, por exemplo, de campanhas publicitárias em prol do pleito e, até mesmo, a realização de paralisações – também decididas pela categoria em assembleia. Houve ainda momentos de priorização da articulação política, em ocasiões em que o governo dava indícios de reabertura do diálogo. Em nenhum momento, no entanto, a Diretoria Executiva do Sindicato se isentou da luta.
“O Sindicato continua trabalhando dia e noite, todos os dias, em favor da categoria e assim foi também durante todo o ano de 2017”, afirma o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”. “O último ano não foi fácil, mas deixou explícitas a nossa união e resistência”, ressalta.
“Já foi dado o recado de que não vamos recuar e, por isso, para 2018, mantemos a esperança de avanço nas negociações”, acrescenta Gaúcho.
PREVIDÊNCIA
Outra questão que contou com o empenho massivo do Sinpol-DF foi a defesa da aposentadora policial e a batalha contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que institui a Reforma da Previdência.
Integrante da União dos Policiais do Brasil (UPB), o Sindicato teve uma atuação central ao longo dos últimos meses – viabilizando a produção e distribuição de material publicitário, buscando o apoio dos parlamentares em visitas constantes ao Congresso Nacional e participando de manifestações locais e nacionais contra a Reforma. Ainda no primeiro semestre, os policiais civis do DF, convocados pelo Sindicato, junto a policiais de todo o Brasil, participaram de duas grandes manifestações contra a PEC 287/16 – promovidas pela UPB na Esplanada dos Ministérios.
Graças à exposição massiva dos prejuízos em torno do texto proposto, a forte desaprovação da PEC foi alcançada e, com isso, o governo federal ainda não encontrou as condições necessárias para levá-la à votação – já adiada para fevereiro de 2018.
JURÍDICO
Com o início do novo mandato, no último mês de maio, a gestão “Juntos Somos Fortes!” também voltou a rever uma série de contratos, o que gerou ainda mais economia em diversos serviços, a exemplo da área de Comunicação. Outra importante substituição foi a dos escritórios que prestam a Assistência Jurídica aos sindicalizados.
Ao invés de as demandas individuais e coletivas ficarem concentradas em um único escritório, a partir deste ano, o Sinpol-DF passou a contar com mais quatro corpos jurídicos: Fonseca de Melo & Britto Advogados; Machado Gobbo Advogados; Valadares, Coelho & Leal Advogados Associados; e Bayma e Fernandes Advogados Associados. O Tramontini Advocacia, que já atendia nas áreas do Direito Penal e Corregedoria, foi mantido.
Hoje, os escritórios que atendem o Sinpol-DF têm sob tutela cerca de 2.200 processos. Atualmente, há uma seção no site do Sindicato onde são listados os processos em andamento que envolvem a entidade – tantos os de natureza institucional, quanto os coletivos, que defendem os interesses da categoria. Em breve, também será realizada a atualização de todas essas ações para divulgação junto à categoria nos demais meios de comunicação.
SERVIÇOS
Além de todas as ações jurídicas, políticas e de mobilização, mesmo com o início de um novo triênio – 2017/2020 – e a alteração de parte dos integrantes da Diretoria Executiva, o Sinpol-DF também manteve todos os demais serviços prestados aos sindicalizados. Diversos desses benefícios foram, inclusive, ampliados – a exemplo dos cursos oferecidos na unidade de Taguatinga, o Sinpolzinho.
Novas turmas foram abertas para o curso de Inglês, realizado em parceria com a UnB Idiomas e o mesmo ocorreu com as aulas de Dança de Salão, Pilates e Informática. Em 2017, ainda no Sinpolzinho, foram implantadas novidades como as aulas de Violão e de Português.
Ao longo do ano também foram realizados diversos eventos para promoção da integração entre os policiais, tanto da ativa quanto aposentados. Confraternizações entre os alunos dos cursos no Sinpolzinho, lançamento de livro e visitas a vários aposentados pelo grupo do projeto “Sinpol em Casa” foram algumas dessas iniciativas.
Grandes ações sociais também marcaram o ano de 2017. Foi o caso da arrecadação e distribuição de brinquedos no Dia das Crianças e a doação de insumos para ajudar na recuperação da fauna atingida pelo incêndio na Chapada dos Veadeiros, em outubro.
A fim de marcar datas importantes para a categoria também foram realizados dois grandes churrascos: pelo Dia do Policial Civil e pelo aniversário de 29 anos do Sinpol-DF – mais uma maneira de estimular a união entre os policiais, contribuindo, inclusive, para fortalecimento das lutas e movimentos reivindicativos.
Essas ações foram colocadas em prática a fim de atender às deliberações feitas pela categoria na Assembleia de Prestação de Contas do exercício 2016/2017, realizada em maio deste ano. Na ocasião, os policiais civis aprovaram, de forma unânime, a Previsão Orçamentária para o exercício 2017/2018, definindo Promoção e Valorização da Categoria, ações publicitárias, Assistência Jurídica, Pessoal e Eventos como as áreas que contariam com a maior destinação de verbas.
Tudo isso também só foi possível em razão do cuidado com as contas da entidade. Foi esse respeito ao devido uso dos recursos da categoria que permitiu a realização dos inúmeros movimentos reivindicativos – junto com a melhoria dos diversos serviços ofertados pelo Sindicato.