Ao contrário do que diz o governo,Fundo Constitucional terá aumento (Fotos: Lucas C. Ribeiro/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

O Governo do Distrito Federal anunciou nesta segunda-feira, 18, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão, que o Fundo Constitucional do Distrito Federal terá perda de recursos em 2018 o que impediria que o governador Rodrigo Rollemberg cumprisse a sua promessa de campanha de garantir a manutenção da paridade salarial entre a Polícia Civil do DF e a Polícia Federal. A informação é rebatida pelo Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF).

“A manipulação de informação é uma marca desse governo que vem ao longo dos últimos anos fazendo o mesmo em relação aos dados da criminalidade. Hoje falaram que ‘deixarão de contar’ com R$ 174 milhões que estavam previstos de aumento do Fundo Constitucional quando, na verdade, o FCDF terá um acréscimo de 3,7% em relação a 2016. Um valor que se aproxima de R$ 500 milhões de reais a mais na receita do GDF”, denuncia Rodrigo Franco Gaúcho, presidente do Sinpol-DF. O FCDF passará de R$ 13,2 bilhões para R$ 13,7 bilhões em 2018.

“O objetivo do discurso do GDF e da SEPLAG, ao dizer que o FCDF deixará de arrecadar R$ 174 milhões ao invés de dizer que o FCDF aumentará R$ 500 milhões, é desviar esses recursos para outras áreas do governo, como ficou claro na apresentação dos gráficos que acompanham a nota”, aponta Gaúcho.

No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) apresentado, a Segurança Pública terá uma perda de 1,5% nas despesas de 2018. Esse percentual irá retirar da Segurança Pública R$ 232 milhões de reais.

“Um decréscimo imenso diante da maior crise no setor, com aumento de vários índices de criminalidade e grande sensação de insegurança percebida pela população”, afirma o presidente do Sinpol-DF. “De forma obscura e manipuladora, o GDF deixa claro que Segurança Pública não é prioridade para a atual gestão”, finaliza.

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1 COMENTÁRIO

  1. Existe um momento em nossas vidas que temos que decidir em lutar enfrentando todos obstáculos, ou baixar a cabeça e torna-se um derrotado. Vejo a situação da PCDF, igual a um animal acuado por caçadores ameaçadores, de um lado uma categoria que não toma uma decisão receosa de Penalidades Judiciais, e do outro um salário defasado por anos sem reajuste. Temos que colocar nossos ideais em primeiro plano e partimos se necessário para luta em defesa do que nos tiraram ao longo dos anos.