Da Comunicação Sinpol-DF
Desde que tomou posse, em maio de 2014, todos os anos, a Diretoria Executiva do Sinpol-DF contrata, periodicamente, uma empresa independente para auditar as contas da entidade.
Além de assegurar aos sindicalizados a lisura quanto à aplicação dos recursos, a prática também permitiu a identificação de volumosas irregularidades na gestão anterior – triênio 2011-2014.
A preocupação de, a cada assembleia de Prestação de Contas, apresentar os números já auditados é um reflexo do cuidado que, diariamente, também é demonstrado em quaisquer ações do Sindicato. Nos dois últimos anos fiscais, a auditoria foi realizada pela empresa VR Group Auditores e Consultores.
O foco tem sido, sempre, devolver os recursos pagos pelos policiais civis – tanto por meio das mensalidades quanto da contribuição sindical anual – através da oferta de serviços cada vez melhores e da promoção de iniciativas que buscam trazer resultados positivos para a categoria.
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COMPROVAÇÃO
Isso é feito também em conjunto com a atenção para todas as despesas que são passíveis de redução. Diversos contratos foram revistos e gastos com telefonia, combustíveis e encargos financeiros, por exemplo, foram drasticamente reduzidos – apesar da inflação e do aumento sucessivo das tarifas.
Todos os meses, invariavelmente, as despesas dos diretores com alimentação e vestuário ficam muito abaixo do que o Estatuto Social estipula e autoriza.
Diferentemente do que ocorria em diretorias anteriores, a totalidade desses gastos é devidamente comprovada como decorrente da atividade sindical – por isso, todos os últimos relatórios de auditoria asseguram a adequação das demonstrações contábeis do Sindicato.
Graças a esses cuidados, o Sinpol-DF, em todos os últimos três exercícios anuais, apresentou superávit no fechamento das contas – uma situação significativamente inversa à que o Sindicato se encontrava em maio de 2014, no encerramento do mandato da diretoria anterior.
AÇÃO JUDICIAL
Naquele ano, a auditoria contratada pelo Sinpol-DF, a BDO Brasil, conforme deliberado em assembleia, constatou irregularidades em despesas que, somadas, chegam a R$ 790 mil e, por isso, foi ajuizada uma Ação de Exigir Contas contra os diretores que estiveram à frente da entidade durante o triênio 2011-2014.
Em setembro do ano passado, a ação teve um primeiro desfecho favorável à categoria, com a determinação do juiz Giordano Resende Costa de que o grupo tem a obrigação de prestar contas sobre o uso do dinheiro dos filiados (R$ 616 mil, de acordo com o entendimento dele).
Os advogados dos antigos diretores alegaram que eles não tinham essa obrigação – tese, portanto, refutada pelo magistrado.
Entre as irregularidades constatadas estão:
– a falta de itens que, supostamente, comporiam o então patrimônio do Sindicato;
– a execução de despesas em desconformidade com o Estatuto Social ou sem comprovação – de que o serviço contratado foi executado;
– a falta de comprovação do pagamento de impostos;
– dívidas decorrentes de taxas bancárias;
– desobediência de regras contábeis nos cálculos da depreciação patrimonial, e
– o repasse de recursos a outras entidades sem autorização dos filiados.
PATRIMÔNIO
Nenhuma dessas situações, no entanto, foi verificada pelos auditores nas prestações de contas dos últimos exercícios. Inclusive, a única ressalva já feita, que era a falta de uma relação nominal de patrimônio do período anterior à gestão “Juntos Somos Fortes”, já foi superada pela atual diretoria, que fez todo o levantamento patrimonial e a valorização dos bens móveis e imóveis do Sindicato.
Com tamanha mudança na administração financeira, houve um aumento de cerca de R$ 620 mil nos ativos do Sindicato entre os balanços de abril de 2016 e abril de 2017.
O Sinpol-DF entra, ainda, para o exercício 2017/2018 com um superávit de R$ 562 mil – dando a garantia aos sindicalizados que, hoje, os recursos da entidade são investidos com zelo, responsabilidade e transparência.