Da Comunicação Sinpol-DF
A edição 2017 dos Jogos Mundiais de Policiais e Bombeiros, o World Police and Fire Games (WPFG) se aproxima e cerca de 100 policiais civis – atletas de várias modalidades – já se preparam para os dez dias de competição.
Realizado a cada dois anos, o campeonato reúne policiais e bombeiros de todo o mundo desde 1967, quando foi criado em San Diego, na Califórnia. Este ano, a olimpíada das forças de segurança ocorrerá entre os dias 7 a 16 de agosto, na cidade americana de Los Angeles.
Entre as mais de 50 modalidades disputadas estão as várias provas de atletismo e de tiro, além da natação, tênis, triátlon, crossfit, diversos tipos de lutas e, claro, o futebol de campo – um dos destaques da delegação brasileira no campeonato.
Os policiais civis do Distrito Federal formaram dois times de futebol, que competirão, respectivamente, nas categorias Principal e para maiores de 35 anos.
Eles participam dos jogos desde 2011, e, de lá para cá, entre as duas equipes, já conquistaram cinco medalhas – duas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
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PREPARAÇÃO
Para garantir que retornem ao Brasil, mais uma vez, com resultados positivos, os 36 jogadores, desde fevereiro, têm realizado um treinamento voltado especificamente para a competição.
O grupo se reúne todas as terças e quintas no clube da Associação Geral dos Servidores da Polícia Civil do DF (Agepol), onde treinam das 9h às 11h. Além disso, aos finais de semana, têm participado também de jogos amistosos.
Segundo o agente de polícia Emanuel Costa, coordenador do grupo, a participação nos jogos tem uma importância ímpar para todos. “Como policial, o retorno que nós temos participando de uma competição como essa é enorme. É muito gratificante ver o quanto somos valorizados lá fora, e isso nos dá ainda mais ânimo e vontade de trabalhar”.
Eduardo Silva, também agente de polícia, já participou de três edições e conta que, depois de ter conquistado o segundo lugar em 2015, o time planeja trazer o ouro para casa. “Esse ano nossa expectativa é de alcançar a primeira colocação, já que, no último ano, fomos prata e, dessa vez, estamos intensificando os treinos para chegar no campeonato voando”, anuncia.
Para os policiais que integram o grupo, até mesmo a participação nos treinamentos tem sido positiva. “É uma imensa satisfação fazer parte do time, pois é uma forma de se integrar com outros policias, conhecer novas pessoas e estreitar relações de amizades que acabam sendo levadas para o ambiente de trabalho”, explica Eduardo.
Para o escrivão de polícia Bruno Barroso, integrar a equipe é a realização de um sonho de criança. “Futebol para mim é descontração, é divertimento. Eu, como toda criança brasileira, sonhava em ser jogador profissional e por diversos motivos não segui carreira. Hoje, o futebol continua sendo uma diversão para mim, mas agora posso unir duas paixões e jogar como policial. Isso é muito bom”, conclui.