Da Comunicação Sinpol-DF
Pela primeira vez desde o início do projeto, o grupo do “Sinpol em Casa” promoveu, na última quinta, 30, duas visitas no mesmo dia. A primeira ocorreu ainda pela manhã na residência do policial civil aposentado Custódio Honório da Silva. De lá, eles seguiram para casa do também aposentado Manoel Gomes de Souza.
A realização da segunda visita foi sugerida por Custódio, e justificada principalmente porque o Sr. Manoel, aos 79 anos, passou recentemente por uma cirurgia do coração. Os dois foram colegas de trabalho durante os anos que estavam na ativa e mantêm o contato mesmo décadas depois da aposentadoria.
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O encontro foi de muita emoção para todos os envolvidos. O grupo foi recebido com muita alegria pelo policial e sua família e teve a oportunidade de ouvir muitas histórias – relatadas em um tom nostálgico e de cumplicidade pelos dois amigos e ex-colegas.
Além de Custódio, a visita contou com a presença de Robson Lima e Madalena Reis, atuais diretores do Sinpol-DF. Também estavam presentes José Carlos Saraiva e Sueli do Monte que, a partir de 1ª de maio, estarão à frente da diretoria de Assuntos de Aposentados e Pensionistas – bem como a papiloscopista aposentada Ritta Paim.
Eles puderam conhecer um pouco da história do Sr. Manoel, nascido em Barra das Garças (MT), sua trajetória pela Polícia Civil do DF (PCDF) e sua vida desde que se aposentou.
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EMOÇÃO
A comoção foi geral principalmente quando a Sra. Eva, esposa de Manoel, relatou a todos do extremo cuidado e apego que ele ainda tem com a identidade policial. Segundo ela, a paixão pela Polícia é tamanha que ele costuma dormir com a carteira policial embaixo do travesseiro.
O interesse demonstrado pelo grupo levou à apresentação do documento – bem acondicionado dentro de uma carteira de couro já gasta pelo tempo.
Ladeada pelo brasão imponente da instituição, a identidade policial ostenta 20 de janeiro de 1964 como data de admissão – revelando o senhor Manoel como um dos construtores da Polícia Civil, o que para ele é motivo de muito orgulho.
A carteira policial é bem acondicionada dentro de uma carteira de couro já gasta pelo tempo. No documento, a data de admissão na Polícia – 20 de janeiro de 1964 – revela o Sr. Manoel como os dos construtores da instituição, que sempre lhe foi motivo de orgulho.
Durante a visita, além de um botton do Sinpol-DF, Manoel recebeu também um certificado de homenagem pelos serviços prestados à sociedade com o trabalho na PCDF.
“Para alguém que tem tanto apreço pela Polícia, é muito bom saber que os colegas também se lembram dele. Foi uma homenagem muito bonita”, resume Eva, que acompanhou o momento com Raquel – filha do casal, que tem mais três mulheres e um homem.
O restante da família também reconheceu como “Sinpol em Casa” foi importante para Manoel. Segundo a filha Juciane, “até a autoestima dele mudou completamente com a visita dos colegas. Nós percebemos ele mais disposto, mais proativo e muito mais feliz”.
“O grupo se despediu dele ciente do grande guerreiro que lá se encontra, do seu empenho e espírito destemido, do rico património familiar e do legado que fica para todos da nossa Polícia”, relembra Madalena.