20.02.17 - Sessão Solene pelo Dia do Policial Civil Aposentado

Da Comunicação Sinpol-DF

A tarde da última segunda, 20, foi marcada por muita emoção com as homenagens prestadas durante a Sessão Solene pelo Dia do Policial Civil Aposentado, comemorado em 18 de fevereiro.

O evento foi organizado pela Diretoria de Assistência de Aposentados e Pensionistas do Sinpol-DF em parceria com o gabinete do deputado distrital e policial civil do DF, Cláudio Abrantes (Rede).

Policiais civis aposentados e da ativa, acompanhados  por familiares, lotaram o auditório da Direção-Geral da Polícia Civil do DF e presenciaram um importante momento de valorização, respeito e reconhecimento àqueles que tanto contribuíram para a elevação da PCDF ao status de referência mundial que ela adquiriu ao longo da história.

Assim como em anos anteriores, durante os eventos alusivos à data promovidos pela atual gestão do Sinpol-DF, os “gebianos” foram recebidos com pompa e ganharam um espaço de destaque no auditório para acompanhar a cerimônia.

O grupo de choro “Pintanto o 7” deu o tom da solenidade e entoou, no mesmo ritmo, o Hino Nacional e o Hino do Policial Civil, abrindo o evento. A declamação de um poema pela perita papiloscopista Madalena Reis, conselheira fiscal do Sinpol-DF e uma das organizadoras do evento, incrementou a programação.

RECONHECIMENTO

Em seu pronunciamento logo na abertura, o deputado Cláudio Abrantes reverenciou os policiais civis mais antigos, atribuindo a eles a imagem que a PCDF carrega hoje.

“Essa sessão é uma homenagem ao passado, com tom de nostalgia, mas também tem um olhar para o futuro. Sempre que paramos para homenagear uma causa ou profissão é motivo de alegria”, disse.

“A Polícia Civil do DF é uma das melhores do país e o nosso grande diferencial é a qualidade dos nossos policiais, uma característica que vem desde a origem dessa categoria”, acrescentou o parlamentar, que também é policial civil.

Cláudio ainda se posicionou sobre reivindicações como a isonomia com a Polícia Federal, a recomposição do efetivo com a nomeação dos aprovados nos últimos concursos e a Reforma da Previdência, que ameaça a aposentadoria policial.

“Em tempos difíceis, não deixamos de lembrar a luta que temos hoje. Novamente reafirmo o meu posicionamento: o meu lado é a polícia civil”, destacou Cláudio.

HOMENAGENS

O diretor do Sinpol-DF, Robson Lima, contou que a união entre as diversas gerações de policiais civis sempre lhe causou orgulho e o motivou a integrar a atual diretoria do sindicato.

Ele fez um balanço de todas as ações desenvolvidas em prol desse grupo, convidando-os a participar das atividades disponíveis a todos na sede do Sinpolzinho, citando cada uma delas como um trabalho da atual diretoria que trouxe benefícios a muitos policiais, como as aulas de Pilates, Inglês, Inclusão Digital (informática) e até as aulas da Dança de Salão que os policiais frequentam. Robson estimulou todas a participarem para que possam se manter em contato com os demais policiais.

“É isso o que me faz lutar. Estou muito honrado em estar aqui presente para agradecer a todos os policiais civis, aposentados ou da ativa, pelo que fizeram e fazem pela Polícia Civil”, completou Robson.

Já o presidente do Sinpol-DF reivindicou que homenagens como essa sejam prestadas, também, pela instituição, como forma de valorizar o policial pelos anos de dedicação à carreira e ao órgão.

“Para nós, todos deveriam ser homenageados pela Polícia Civil no dia da sua aposentadoria. Nós temos lutado para que isso ocorra, assim como é realidade em outras instituições. Hoje, quando o policial civil se aposenta ele tem que devolver o distintivo, a carteira funcional e também a sua arma. Saímos apenas com as lembranças, e isso é ruim”, pontuou.

O presidente do Sindicato considera ser possível uma modificação nessa dinâmica e se comprometeu a lutar para que pelo menos o distintivo e arma sejam entregues aos policiais civis quando se aposentam, pois muitos não conseguem se programar para ter sua própria arma.

Além deles, também prestaram uma homenagem aos aposentados, o deputado federal pelo Rio de Janeiro Wilson Bezerra (PMDB), a chefe de gabinete da secretária de Segurança Pública, Nélia Pires, o diretor-geral-adjunto da PCDF, Cícero Monteiro, a diretora da Policlínica da PCDF, Zildinai Oliveira e o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais Oficiais do DF (Sinpoc-DF), João Luiz, e o policial civil “gebiano” Francisco Alves Xavier.

GRATIDÃO

Além dos discursos, os policiais civis “gebianos” e aqueles que se aposentaram mais recentemente, durante o ano de 2016, também houve a presença de alguns policiais que se aposentaram nas duas últimas décadas.

Como forma de prestigiá-los, todos receberam um certificado da Câmara Legislativa e um do Sinpol-DF como materialização da homenagem pelos relevantes serviços prestados à sociedade durante o trabalho na PCDF.

Entre os homenageados, o sentimento era de gratidão.

“Esse momento é de valorização, pois nós não temos isso todos os dias. Em toda a nossa vida, acabamos por abdicar de muita coisa, mas, agora, é hora de descansar e aproveitar”, comemorou o policial civil Jesivaldo Souza, aposentado há dez meses.

“É sempre bom ser lembrado, pois, por vezes, quando você se aposenta, acaba sendo esquecido. Mas o sindicato mostra que somos importantes”, acrescentou Antônio Mendonça, policial civil aposentado há sete anos.

“Todo mundo gosta de ser reconhecido. Nós fazíamos nosso trabalho com gosto e estar aqui é gratificante”, disse o policial Alvoir da Silva Medeiros, aposentado há 14 anos e também um dos policiais homenageados no evento.

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