Assembleia da União dos Policiais do Brasil (UPB) - 21.12.16Da Comunicação Sinpol-DF

O Sinpol-DF participou na manhã desta quarta, 21, da primeira assembleia promovida pela União dos Policiais do Brasil (UPB) com o propósito de discutir ações que levem à retirada dos policiais da Reforma Geral da Previdência – para construção de uma proposta específica de aposentadoria policial.

O encontro foi promovido no Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol-DF), e, de forma concomitante, também ocorreu nos demais estados brasileiros. O propósito foi garantir a coesão das decisões, resultando também na unificação dos discursos em prol o pleito.

Além do Sinpol-DF, estavam presentes outras 20 entidades – representando todas as carreiras policiais do DF e de âmbito nacional. Durante a assembleia, foram apresentadas e debatidas as sugestões de cada grupo de trabalhadores da Segurança Pública e, por fim, votados um calendário de ações, bem como as estratégias de atuação conjunta para os próximos meses.

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO

Entre os principais itens deliberados estava a escolha do Dia Nacional de Mobilização da UPB, que ficou marcado para 8 de fevereiro, em Brasília. A data já prevê o fim do recesso parlamentar, bem como as eleições dos novos presidentes da Câmara e do Senado, que terão ocorrido na semana anterior.

Na ocasião, policiais de todo país estarão na capital federal para um grande protesto. “Nós queremos contribuir para que aconteça aqui em Brasília o maior ato, na história, de manifestação de todas as polícias. E contem com o Sinpol-DF para isso”, anunciou o presidente da entidade, Rodrigo Franco “Gaúcho”.

Para isso, será criado um fundo único com a contribuição de todas representações que fazem parte da UPB. Esses recursos servirão ainda para o custeio de novas campanhas publicitárias, que devem ser veiculadas a partir da segunda quinzena de janeiro.

A ideia é apresentar as questões técnicas que justificam a aposentadoria policial e dessa forma trazer a opinião pública para o lado da categoria e, com isso, angariar também apoio no Congresso Nacional.

JUSTIFICATIVAS

Segundo o consenso dos presentes, é preciso demonstrar à sociedade, ao governo e aos parlamentares a realidade que os policiais enfrentam nas ruas das capitais e do interior do Brasil. “A atividade de risco da atividade policial foi retirada do texto constitucional, o que não suprime de forma mágica a violência e o aumento da criminalidade em todas as cidades”, lembra Gaúcho.

“Da mesma forma, em razão do estresse da profissão e da sobrecarga de trabalho, os policiais apresentam maior adoecimento físico e mental, além de uma expectativa de vida menor do que a dos cidadãos não policiais”, conclui o presidente do Sinpol-DF.

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