Da Comunicação Sinpol-DF
O Sinpol-DF convoca toda a categoria para acompanhar, a partir das 10h, desta quarta, 14, a reunião extraordinária da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que deverá votar o orçamento do GDF para 2017.
Na manhã desta terça, 13, a diretoria do sindicato acompanhou uma primeira reunião da comissão. Na ocasião, no entanto, o deputado Agaciel Maia (PR), relator geral do projeto, anunciou que seu relatório ainda não foi concluído e, por isso, a nova reunião foi convocada.
O presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco Gaúcho e o secretário geral da entidade, Paulo Roberto Sousa, aproveitaram a oportunidade para dialogar com os demais deputados da CEOF e a secretária de Planejamento Leany Lemos, na busca por apoio às emendas propostas pelo deputado Wasny de Roure (PT).
As emendas visam um remanejamento total de cerca de R$ 250 milhões para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Entretanto, apesar de o relatório ainda não ter sido distribuído, o relator geral já destacou que pretende acatar apenas uma delas, no valor de cerca de R$ 40 milhões.
O sindicato, com a ajuda dos deputados distritais, quer demonstrar ao GDF que há recursos suficientes para serem remanejados, a fim de custear a recomposição salarial dos policiais civis, que totalizaria R$ 425 milhões se concedida já partir de janeiro de 2017 e nos mesmos moldes do reajuste aprovado para a Polícia Federal.
A última proposta do GDF, por outro lado, geraria um impacto financeiro de cerca de R$ 28 milhões – um total muito abaixo das condições financeiras já evidenciadas, inclusive por conta do incremento no Fundo Constitucional de mais de R$ 1 bilhão previsto para o próximo ano.
Nesta terça, inclusive, o GDF, de forma justa, publicou decreto abrindo crédito suplementar no valor de 20 milhões para pagamento da assistência à saúde da PMDF e CBMDF. O Sinpol-DF, no entanto, questiona a injustiça de os policiais civis continuarem sem plano de saúde e sem recomposição das perdas inflacionárias.
A entidade reforça que a presença da categoria é fundamental para a aprovação das emendas. Ressalta que é o futuro de cada policial civil e de suas famílias que está em jogo.