Da Comunicação Sinpol-DF
A segunda vice-presidente do Sinpol-DF, Marcele Alcântara, e a diretora-adjunta de Cultura e Esportes, Yáskara Cordeiro, representaram o sindicato em uma reunião da Associação Nacional das Mulheres Policiais (Ampol) com o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes.
O encontro ocorreu na última quarta, 9, reunindo representantes da Ampol de todo o Brasil e discutiu o novo Plano Nacional de Segurança Pública, que terá como prioridade a redução de homicídios, dos casos de violência contra a mulher, da proteção das fronteiras e do enfrentamento da situação em que se encontra sistema penitenciário.
O ministro pontuou a necessidade de que as autoridades tracem uma estratégia para combater a criminalidade. Nesse contexto, ele ressaltou que a Força Nacional terá um incremento de mais de seis mil homens. Esse efetivo será composto por policiais e bombeiros militares aposentados há cinco anos.
A Reforma da Previdência, principalmente no aspecto relacionado à aposentadoria especial para a categoria policial, também foi debatida.
Creuza Camelier, presidente da Ampol, defendeu a importância e a necessidade de que essa política continue assegurada. Para ela, é fundamental que as garantias arduamente conquistadas ao longo da história no que se referente à aposentadoria especial sejam mantidas.
“Os policiais passam grande parte de sua vida abnegados na missão de servir, submetidos a toda sorte de situações de risco de saúde e vida. A policial mulher ainda sente na pele o detrimento dos cuidados para com a sua família, sem a contrapartida indenizatória por parte do Estado”, defendeu Creuza, acrescentando que, por isso, a aposentadoria especial é não só um direito, mas uma contraprestação ao trabalho prestado por elas.
Em aparte, Marcele Alcântara, segunda vice-presidente do Sinpol-DF, também demonstrou preocupação com aposentadoria especial uma vez que essa discussão está sendo feita a nível de governo federal e a proposta deve ser encaminhada em alguns dias para o Congresso Nacional.
O ministro Alexandre de Moraes frisou que o assunto ainda está em discussão, mas demonstrou sensibilidade com a preocupação manifestada pelas mulheres policiais presentes à reunião. Ele defendeu que, nesse aspecto, o tratamento seja paritário entre as polícias e as Forças armadas.
“Os integrantes das forças armadas têm treinamento e jornada de trabalho especiais e estão prontos para defender a nação em caso de guerra. Da mesma forma, os policiais possuem treinamento e jornada de trabalho diferenciados e, em seu dia-a-dia, vivenciam verdadeiras situações de guerra em defesa de nossa sociedade”, disse o ministro.