Da Comunicação Sinpol-DF, com informações da FenaPRF e Fenapef
A pesquisa que fará um levantamento sobre a expectativa de vida dos policiais civis, federais e rodoviários será executada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A instituição foi contratada por um consórcio formado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) e Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
Outras entidades representativas dos policiais também podem integrar o grupo. Um Termo de Referência foi assinado na semana passada em uma reunião na sede do Sindicato dos Policiais Federais do DF (Sindipol-DF).
Nesse encontro, o Sinpol-DF foi representado pela vice-presidente Marcele Âlcantara. Participaram, ainda, Luis Boudens, presidente da Fenapef e Flávio Werneck, vice-presidente da Fenapef e Presidente do Sindipol-DF; Pedro Cavalcanti, presidente da FenaPRF e Frederico França, diretor da FenaPRF e Presidente da Ordem dos Policiais do Brasil (OPB), além de Creusa Camelier, presidente da Associação Nacional das Mulheres Policiais (Ampol).
A pesquisa vai coletar dados e, por meio deles, extrair estatísticas que apontem questões críticas da rotina de trabalho, as principais doenças que acometem os policiais, causas de morte, atividades profissionais mais estressantes e o ponto de equilíbrio atuarial da previdência.
Serão entrevistados policiais civis do Distrito Federal e policiais rodoviários federais e policiais federais de todo o país. Os custos serão rateados entre as entidades que formaram o consórcio.
O estudo vai embasar a luta das categorias envolvidas pela manutenção de direitos já adquiridos, como a aposentadoria especial, e fundamentará argumentos na defesa de outras questões relacionadas às atividades dos servidores públicos policiais.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a atividade policial é enquadrada, devido às suas peculiaridades, como insalubre, perigosa, geradora de imenso estresse pelo período de contínuo esforço físico e da exigência intermitente da acuidade e higidez, física e mental.
O exercício profissional do policial exige cotidianamente o enfrentamento dos mais diversos tipos de situações, sendo que na maioria das vezes, permeadas de um quadro de violência com risco de vida iminente.
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