Da Comunicação Sinpol-DF
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) está visitando cada uma das Delegacias de Polícia (DPs) para reforçar à categoria as orientações da cartilha da operação “PCDF Legal”.
A mobilização começou sua primeira fase na segunda, 4 de julho. Na última terça, 5, os diretores do Sinpol-DF estiveram em algumas unidades, entre elas a 1ª DP e a DEAM, na Asa Sul. Também foi realizada uma panfletagem na entrada do Complexo da Polícia Civil do DF (PCDF).
Assim como nas demais unidades da PCDF, eles explicaram os três pontos nos quais a operação está centrada nessa etapa inicial.
Conforme deliberado em assembleia, os policiais civis devem seguir estritamente as suas atribuições e não realizar nenhuma atividade de outros cargos – atualmente, por causa do alto déficit no efetivo, já amplamente denunciado pelo Sindicato, eles têm se sobrecarregado de trabalho.
A medida é uma resposta à falta de compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com as reivindicações da categoria.
SUCATEAMENTO
O presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, destacou que a polícia está sucateada: as delegacias não têm estrutura para atender ao cidadão e os policiais civis não dispõem de equipamentos adequados para garantir sua segurança em serviço.
“O governo não nos dá estrutura e sucateia a Polícia Civil de diversas maneiras. Nós não temos armas seguras, munição para treinar e muito menos tempo para treinar”, completa.
Ainda segundo ele, os problemas existem na infraestrutura, no mobiliário, em material de expediente, além do efetivo e da falta de valorização profissional. A 35ª DP, localizada em Sobradinho II, e a 17ª DP, em Taguatinga, foram citadas para ilustrar essa situação.
“Ao longo desses últimos anos nós temos batido vários recordes de prisões, de apreensões de drogas, de armas e, na hora da contrapartida, o governador está nos dando as costas. Em razão disso, nós resolvemos mudar a nossa postura”, esclareceu Gaúcho.
MOBILIZAÇÃO
O diretor de Planejamento e Administração do Sinpol-DF, Marcos Antônio de Campos, o “Marcão”, o diretor de Relações Sindicais adjunto, Fernando Ferreira, e o secretário geral Paulo Roberto também formaram a comitiva de visita às delegacias.
No discurso dos diretores, o consenso é de que a adesão dos policiais à operação PCDF Legal é crucial para pressionar o governo. “Apenas com a categoria unida e com os policiais mobilizados será possível conseguir algum avanço com o GDF”, frisou Fernando.
Nesses dois primeiros dias de operação, já é possível fazer um balanço extremamente positivo: a adesão da categoria é praticamente unânime.
Cerca de 600 Termos de Declaração, ou depoimentos, deixaram de ser produzidos por dia justamente por causa da falta de policiais civis em todos os cargos e porque cada um tem seguido apenas a sua atribuição, conforme recomendado pelo Sinpol-DF.
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