Da Comunicação Sinpol-DF
A diretoria do Sinpol-DF se reuniu na manhã desta quarta, 18, com o vice-governador Renato Santana, o diretor geral da Polícia Civil do DF (PCDF), Eric Seba, e representantes do grupo de excedentes do concurso realizado em 2013 para a instituição. No encontro, foi cobrado do executivo a prorrogação do certame.
O pleito busca atender, sobretudo, a necessidade de pessoal no efetivo da PCDF, que, hoje, apresenta um déficit de 50%. No total, para o cargo de agente de polícia, 217 aprovados nas primeiras sete etapas do concurso não foram convocados para a fase final, que é o curso de formação na Academia de Polícia Civil (APC).
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O grupo agora corre contra o tempo, já que a validade do concurso se encerra no próximo dia 24 de junho, podendo ser renovada por mais dois anos. A expectativa é que, com a prorrogação, esses candidatos excedentes possam concluir o processo, possibilitando a futura nomeação.
O presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, ressaltou que a medida ajudaria a aliviar o déficit no efetivo sem que fosse necessário passar pela longa espera que os trâmites de uma nova seleção exigiriam.
“Nós já temos um grupo de pessoas aptas a fazer apenas o curso de formação, então não faz sentido a demora de novo concurso”. Além dele, a 2ª vice-presidente Marcele Alcântara também representou a diretoria na reunião.
O vice-governador concordou com a necessidade de reforço nos quadros da Polícia Civil, ressaltando que a resposta à população é comprometida pela falta de pessoal. “Hoje, os policiais civis só conseguem trazer resultados positivos dando um suor danado”, observou Renato Santana.
“Não se pode ter apenas um ou dois policiais no atendimento de balcão. Com o quadro reduzido, a polícia acaba perdendo qualidade. E não é, de forma alguma, porque os profissionais são ruins, mas porque tem poucos servidores onde era para ter bem mais”, justificou o vice-governador.
ENTRAVES
O diretor geral da PCDF, Eric Seba, também afirmou ser favorável ao pleito, no entanto, advertiu que ainda não iria prorrogar o concurso porque há algumas questões de cunho técnico-jurídico a serem esclarecidas.
Izaquiel de Souza, um dos representantes da comissão de aprovados excedentes, ressaltou, por outro lado, que o próprio edital do concurso prevê a possibilidade de, a critério da administração, os aprovados nas etapas anteriores serem convocados para o curso de formação na APC.
“O concurso sendo prorrogado, nós teremos tempo hábil para sentarmos com a Procuradoria e o Ministério Público e apresentarmos os argumentos jurídicos que justificam a convocação”, contrapôs Gaúcho. “E buscaremos convencê-los de que o aproveitamento desses aprovados é necessário, pois, hoje, 217 equivalem ao efetivo de quatro delegacias”, acrescentou.
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