(Fotos: OPB/Divulgação)
Pesquisa vai reforçar luta das entidades pela manutenção da aposentadoria especial (Fotos: OPB/Divulgação)

Da Comunicação Sinpol-DF, com informações da OPB

A diretoria Sinpol-DF participou na manhã de terça, 19, de uma reunião promovida pela Ordem dos Policiais do Brasil (OPB) para tratar, sobretudo, da contratação de estudo acerca da expectativa de vida dos policiais.

Com a pesquisa, o objetivo é traçar o perfil dos integrantes das polícias Federal (PF), Rodoviária Federal (PRF) e Civil do Distrito Federal (PCDF) e obter dados que reforcem a luta das entidades contra as tentativas de minar as previdências dos profissionais de Segurança Pública, por parte dos governos.

O encontro ocorreu na sede da Federação Nacional do Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf), em Brasília, e também contou com a participação de representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

As entidades tiveram acesso a um orçamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), para que o estudo abrangesse as polícias Federal (PF), Rodoviária Federal (PRF) e Civil do Distrito Federal (PCDF). A conclusão, no entanto, foi de que outros institutos de pesquisa também devem ser cotados.

Com o propósito de ampliar o escopo do estudo científico e dividir melhor os custos, ficou definido ainda que outras entidades de âmbito nacional, que também representam profissionais de Segurança Pública, serão contatadas. Entre as sugestões estão a Associação Nacional de Praças (Anaspra) e a Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme).

A necessidade de urgência quanto à conclusão do estudo foi uma das questões mais debatidas. O consenso é que a atual conjuntura político-econômica tem desencadeado tentativas de compensar parte do desacerto financeiro do país através das previdências dos profissionais de segurança pública e do serviço público em geral.

“Lutar pela manutenção da aposentadoria diferenciada dos policiais, em um ano extremamente crítico, sem um estudo científico que embase as argumentações, é começar uma guerra já derrotado”, explica Frederico França, presidente da OPB.

MAIS PLEITOS COMUNS

Na mesma reunião, as entidades também fizeram um ofício conjunto solicitando uma reunião de seus representantes com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e a Casa Civil da Presidência da República para tratar das negociações salariais. O documento observa que elas são as últimas carreiras típicas de Estado que ainda não foram contempladas com o fechamento de acordo salarial.

“A nossa carreira vem acumulando perdas históricas que elevam, e muito, a defasagem salarial. Há uma grande expectativa de todos os policiais civis do Distrito Federal por uma resposta, por isso continuamos lutando para que reajuste nos seja apresentado oficialmente”, ressalta o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, destacando que a união com as demais entidades trata força ao pleito.

Foi decidido ainda que deverá ser cobrada a inclusão dos servidores de polícia na lista de grupos considerados vulneráveis e que integram de forma prioritária o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, como já acontece, por exemplo, com os profissionais de saúde e do sistema penitenciário.

A possibilidade de construir um projeto de lei que obrigue as instituições policiais a publicar periodicamente as doenças e os falecimentos dos seus profissionais também foi debatida. Por fim, houve ainda a discussão de uma mobilização conjunta para defender os interesses comuns das categorias policiais, que deverá acontecer em Brasília, no início do próximo mês de maio.

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