Da Comunicação Sinpol-DF
O diretor de Comunicação adjunto do Sinpol-DF, Luciano Vieira, representou a diretoria em uma reunião sobre os defeitos recorrentes das pistolas da Taurus promovida pelo deputado federal Major Olímpio (PDT-SP).
Luciano é uma das milhares de vítimas espalhadas por todo o país e participou do encontro – que ocorreu na última terça, 22, no gabinete do parlamentar – com outros três policiais de outras forças da Segurança Pública na mesma situação.
Os quatro policiais entregaram ao deputado uma série de documentos que atestam os problemas nas pistolas produzidas pela fabricante e que tem causado acidentes – muitos deles, fatais – com uma frequência alarmante. Eles integram, ainda, um grupo que mantém na internet a página “Vítimas da Taurus“, onde estão acumulados relatos de acidentes ocorridos em diversas partes do País – incluindo os que eles sofreram.
Veja nos vídeos abaixo os depoimentos
Parte 1
Parte 2
Os defeitos nas armas da Taurus, empresa nacional que detém o monopólio do mercado de armas local, já foram abordados pela Revista Sinpol-DF e, recentemente, o assunto foi pautado pela imprensa do DF.
Major Olímpio tem empreendido uma jornada na Câmara dos Deputados com o objetivo de trazer à tona a verdade sobre as armas de fogo produzidas pela Taurus.
“Tenho batido, há muito, na irresponsabilidade dessa fábrica com relação às armas adquiridas pela Segurança Pública. Armas que disparam sozinhas, que têm provocado a dor, a morte, lesões permanentes. Não é uma questão política nem empresarial”, alerta o deputado.
A intenção do parlamentar é, a partir desse encontro, iniciar um movimento com audiências públicas que envolvam representantes da Taurus, vítimas de acidentes com pistolas da fabricante, o Exército Brasileiro, as policias de todo o Brasil e com peritos que já atestaram defeitos nas armas a fim de debater o monopólio da indústria de armamentos no Brasil. Depois, o objetivo é instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
“Essa é uma briga antiga e que dura décadas. Enquanto isso, mais vítimas desses disparos acidentais vão aparecendo. É preciso questionar esse monopólio, pois tem sido danoso aos profissionais, e abrir o mercado para possibilitar que outros equipamentos possam ser utilizados”, defende Luciano Vieira.
JUNTOS SOMOS FORTES!