9º DP - Foto da Comunciacao
Mesmo sem reconhecimento, policiais continuam dando resposta à sociedade (Foto: Comunicação/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

Mesmo com as dificuldades impostas pelo déficit no efetivo, os policiais civis do DF dão mais uma prova de que não fogem à responsabilidade e ao dever: na última terça-feira, 8, uma equipe da 9ª Delegacia de Polícia (DP), localizada no Lago Norte, trouxe de volta para Brasília o criminoso acusado de assassinar um jovem frentista em dezembro do ano passado.

Roberval Rosendo de Lima fugiu no dia seguinte ao crime. Ele pediu demissão da empresa de transporte público onde trabalhava como cobrador e, com o dinheiro que recebeu da rescisão, fugiu para a cidade de Irecê, na Bahia; em seguida, para Santo Amaro, no interior de São Paulo.

Por meio de denúncias da própria família, os policiais conseguiram o novo número de telefone e o endereço onde Roberval se encontrava. Além de solicitar o mandado de prisão e recambiamento, a equipe da 9ª DP também passou a monitorar a linha telefônica dele – uma vez concedida a autorização judicial.

RISCO

O assassino estava vivendo em um local perigoso – uma favelada sob o domínio do Primeiro Comando da Capital (PCC). Por causa desse fator perigo, o pedido foi de que seis policiais fizessem parte da operação na cidade paulista.

No entanto, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a fim de conter despesas, autorizou apenas três profissionais para a viagem. “Mesmo cientes do risco, graças ao espírito policial de servir bem à sociedade, nós resolvemos ir”, ressalta o agente de polícia J. Ponte, chefe da Seção de Investigação de Crimes Violentos (SIC-VIO) da 9ª DP.

“Apesar das dificuldades, graças à abnegação dos policiais, o empenho e união de toda a equipe e o apoio da nossa chefia, nós conseguimos fazer um bom trabalho”, reconhece J. Araújo, um dos policiais envolvidos nessa investigação. “Se a Polícia apoiasse mais as nossas atividades, com certeza a gente produziria muito mais”, pondera.

PRISÃO

No dia 2 de março, o grupo da 9ª DP viajou para São Paulo a fim de localizar e prender o homem. Chegando lá, foi feito o contato com a Polícia Civil paulista, que deixou uma equipe de policiais civis da 101ª DP à disposição.

Ao longo dos dias seguintes, os policiais brasilienses fizeram o reconhecimento do local. Enquanto realizavam a checagem final da área, a fim de estabelecer os pontos de atuação para o momento de cumprimento do mandado, que aconteceria no dia seguinte, os policiais reconheceram o criminoso e o prenderam de imediato.

O CASO

O crime aconteceu no estacionamento de um restaurante situado num posto de gasolina no Colorado. O criminoso, Roberval Rosendo de Lima, apesar de já estar em um novo relacionamento ainda perseguia sua ex-mulher, que, na época, namorava o frentista que foi assassinado.

O trabalhador, de apenas 20 anos, foi escaqueado pelas costas. Ao todo, ele foi atingido por dez golpes e depois de alguns dias internado, acabou não resistindo aos ferimentos e morreu no hospital.

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