Homenagem do Sinpol-DF e da CLDF emociona aposentados

Da Comunicação Sinpol-DF

A tarde de segunda, 7, foi de muita emoção para os policiais civis aposentados. Eles foram homenageados em uma sessão solene da Câmara Legislativa do DF (CLDF) realizada pelo Sinpol-DF em parceria com o gabinete do deputado distrital Cláudio Abrantes (Rede-DF), em alusão ao Dia do Policial Civil Aposentado, comemorado em 18 de fevereiro.

O evento ocorreu no auditório do Complexo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Na plateia estavam policiais civis de todos os cargos que se aposentaram em 2015 e um grupo de “gebianos” – como são conhecidos os aposentados que integraram a Guarda Especial de Brasília (GEB), instituição que antecedeu à PCDF.

As manifestações foram dedicadas a exaltar a contribuição que cada um desses servidores deu para que a PCDF se tornasse a entidade de referência que é hoje. Como materialização dessa homenagem, eles receberam uma moção de louvor da CLDF e um certificado do Sinpol-DF.

No início da sessão, o presidente do sindicato, Rodrigo Franco “Gaúcho”, emocionado, lembrou que a solenidade é justa por representar um reconhecimento àqueles que fizeram o nome da PCDF ao longo da história.

“Vocês são policiais civis e serão para sempre. Não podemos esquecer do passado, pois é ele que diz o que somos hoje e o que seremos amanhã. Nós só temos a agradecer a todos e dizer que temos grande preocupação em defender o direito de vocês”, afirmou Gaúcho.

O presidente do Sinpol-DF aproveitou a oportunidade para lembrar das conquistas que a categoria obteve em todos esses anos de existência da PCDF e destacou a importância de elas serem mantidas. “Não abriremos mão da paridade e da integralidade. Nós temos lutado por todos e assim continuaremos. Saibam que o sindicato está aqui para defendê-los; um sindicato uno”, reforçou.

HISTÓRIA

Cláudio Abrantes, que além de deputado é agente de polícia, também mencionou a importância dos aposentados para a construção da história da Polícia Civil. “Nada substitui a memória e o aprendizado que é passado de policial para policial. A PCDF mantém um padrão de excelência porque mantém viva a memória. Foram vocês que construíram o que a Polícia é hoje”, acrescentou.

O parlamentar também reconheceu a iniciativa do sindicato em organizar o evento. “Nós temos uma relação de companheirismo com o Sinpol-DF. Tivemos a ideia em fazer a sessão em conjunto, pois o sindicato também sempre fez. Com esse gesto simbólico de reconhecimento, a gente traz um pouco de alento a esses colegas”, disse.

Representando o diretor de Aposentados Robson Lima e a conselheira Madalena Reis, responsáveis pelo Sinpolzinho, o diretor de Administração e Planejamento do Sinpol-DF e policial civil aposentado, Marcos Campos, convidou os policiais agora aposentados a desfrutar de tudo o que o sindicato oferece a eles.

Marcos destacou a implantação dos cursos de Inglês e Informática, das aulas de atividades físicas e das viagens em grupo como ações que visam manter os colegas unidos e em pleno convívio. “O importante é ter sempre em mente que nos aposentamos apenas do trabalho, não da nossa força e da nossa felicidade”, pontuou o diretor.

O diretor geral adjunto da PCDF, Cícero Vasconcelos, disse ter sentido orgulho de participar da sessão. “Esse evento presta um reconhecimento mais do que merecido”, afirmou.

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RECONHECIMENTO

A solenidade emocionou a todos os convidados. Antônio Batista, aposentado da GEB, disse ter se sentido prestigiado. “O nosso legado está aqui. Nós demos o pontapé inicial dessa polícia em Brasília”, comemorou.

Antônio, que é conhecido como “Agente Batista”, disse ter resgatado muitas memórias enquanto o evento seguia. “Foi um tempo de muita luta, de muita dificuldade. Nós podemos dizer que alavancamos a Polícia Civil, que é a melhor do Brasil. Temos um patamar alto de prestígio”, comentou.

Vera Lúcia também demonstrou emoção com a homenagem. “A gente trabalha, dá o sangue e ver isso reconhecido pelo sindicato é muito bom”, afirmou.

Ela se aposentou no ano passado e diz que mesmo com saudade, a sensação é de dever cumprido. “A companhia dos colegas, a união e o serviço desempenhado vão fazer falta”, acrescentou Vera.

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Para Wanderley de Almeida ações como essa demonstram como é importante manter viva a memória. “Se você esquece, a pessoa desaparece. Você nunca deixa de ser policial. A pessoa se aposenta, mas o espírito de policial continua”, disse.

Aposentado há quatro meses, ele disse que ainda está se adaptando à nova rotina. “Enquanto acompanhava a sessão eu fui lembrando de muitas histórias. É uma profissão que marca muito a vida da gente”, completou.

Márcia Pimentel, que saiu da ativa há quase um ano, repetiu a emoção dos colegas de trabalho. Para ela a solenidade teve um significado ainda mais especial pela homenagem aos gebianos – o pai dela também fez parte da instituição. “Eu gostaria de ter visto meu pai ali, homenageado. Isso foi inédito. Fiquei feliz e grata por lembrarem de todos os aposentados”, destacou.

Do trabalho, ela diz guardar boas lembranças. “Eu me aposentei na Homicídios, lugar que sempre foi um sonho trabalhar desde antes de eu entrar na polícia; dá saudade. A atividade de investigação é diversificada, sem rotina e isso é maravilhoso”, pontuou.

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