Marco Aurélio e Renata, ambos lotados na Dema, visitaram a pequena Kemmilly (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)
Marco Aurélio e Renata, ambos lotados na Dema, visitaram a pequena Kemmilly (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

O policial civil Marco Aurélio, lotado na Delegacia do Meio Ambiente (Dema), reencontrou nesta terça, 17, a menina de um ano e cinco meses cuja vida ele salvou na semana passada.

O encontro emocionado ocorreu na casa da família de Kemimilly Almeida, no Centro Agrícola Aguilhada, zona rural da Administração Regional de São Sebastião.

Veja abaixo o vídeo da TV Sinpol-DF com o reencontro:

Poco que Kemmyli se afogou - Paulo Cabral
A menina havia se afogado neste córrego da foto e foi resgatada, a princípio, pela mãe

Marco Aurélio investigava, junto com a colega policial civil Renata Moreira, o desvio de um córrego naquela localidade. Enquanto a dupla apurava as informações, eles receberam um pedido desesperado da mãe de Kemilly, que estava com a filha desmaiada nos braços.

“Eu a deixei brincando e fui ao banheiro encher a banheira para dar banho nela. Quando eu voltei, ela não estava mais onde eu a havia deixado. Procurei e encontrei minha filha dentro da água com a barriga para cima. Peguei ela no colo e saí correndo para pedir ajuda”, recorda Micaely Almeida, mãe da criança.

Uma das primeiras reações do policial foi abraçar a menina e apertar a região do estômago. “Tentei manter a calma, pois todos estavam em pânico. Eu também a virei de cabeça para baixo, fiz massagem nas costas e coloquei o dedo na boca dela para que ela vomitasse”, relembra Marco.

Marco Aurelio e Renata Moreira Kemili (crianca que foi salva por Marco - Paulo Cabral (70)
Os policiais junto à família da pequena Kemmily, uma semana após o ocorrido

A criança vomitou e começou a chorar baixo. Foi quando os policiais decidiram entrar na viatura e levar a menina para o hospital. Felizmente, uma ambulância do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) passava na estrada.

A equipe tomou as providências emergenciais e conduziu Kemilly para o Hospital Regional do Paranoá. “Só Deus sabe o que teria acontecido se o Marco não estivesse aqui. Fazia dias que estávamos esperando a visita, mas graças a Deus, no dia certo ele apareceu”, desabafa a avó da garota, Suely Almeida.

Marco comentou, ainda, que eles estavam tendo dificuldades para chegar até o local da investigação. No percurso, encontraram um carroceiro que os guiou para o caminho certo. Uma coincidência que salvou uma vida.

A história repercutiu na imprensa. Veja matéria do G1 DF.

PASSADO O SUSTO

Marco e Renata decidiram voltar à casa de Kemilly para saber do estado atual dela. Chegando lá, encontraram a menina sadia e brincando junto à família.

“Nunca, em 17 anos de carreira, imaginava salvar uma vida. Me senti um anjo. Tenho dois filhos, de cinco e nove anos, sei como doeria perder um deles”, conclui o agente de polícia Marco.

A mãe da criança, que agora tem o policial como herói, disse ser eternamente grata. “Foi uma segunda chance que recebi para me tornar uma mãe melhor e cuidar ainda mais da minha filha”, ressalta Micaely.

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