Com informações do Metrópoles
Responsável por um trabalho silencioso e distante dos holofotes, mas fundamental para ajudar a elucidar crimes de extrema violência, a equipe de peritos médicos-legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil do DF (PCDF) desenvolveu um método inovador para localização e identificação de cadáveres no Distrito Federal. O software Atlas apontou que, a cada 10 corpos encontrados, sete estavam em um raio de até 10 quilômetros de onde a vítima havia desaparecido.
Em ocorrências de mortes brutais envolvendo casos de alta complexidade, as informações sobre a ligação entre os pontos de desaparecimento e a consequente localização podem ser essenciais para os investigadores das delegacias da área colherem indícios de autoria dos homicídios. Usando como base os dados do Atlas, os profissionais do IML auxiliaram na coleta de informações envolvendo 70 cadáveres localizados em diversos pontos do DF.
O trabalho desenvolvido na Seção de Antropologia Forense do IML não se restringe mais às salas de necropsia e se entrelaça a investigações de casos escabrosos onde vítimas foram esquartejadas, carbonizadas e tiveram o reconhecimento dificultado. Os legistas atuaram em casos recentes nos quais partes de corpos humanos foram localizados em estações de tratamento de esgoto da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal.
Corpo na cisterna
Perverso e brutal, o caso do menino de 12 anos morto asfixiado e jogado em uma cisterna da Vila Estrutural contou com o apoio da Seção de Antropologia para identificar quem era a criança. Os legistas foram acionados em 25 de setembro, logo após o cadáver, irreconhecível, ser retirado do buraco em que estava. Luiz César Ferreira havia sido morto estrangulado com um fio de telefone.
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