Com informações do Metrópoles
Ao contrário de outros negócios que tiveram o fluxo de caixa baqueado em razão da pandemia de coronavírus, o mercado da droga no Distrito Federal não sofreu prejuízos. As engrenagens criminosas que movimentam o tráfico de entorpecentes se readaptaram para manter as vendas aquecidas. Em áreas nobres, como a Asa Sul, traficantes de classe média passaram a usar o próprio imóvel para transações envolvendo maconha, cocaína e, claro, drogas sintéticas.
Investigações conduzidas pela Seção de Repressão às Drogas (SRD) da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) identificaram conexão entre traficantes do Plano Piloto – a maioria jovens universitários e populares nas redes sociais – com traficantes de Ceilândia, que fornecem os entorpecentes. Com a suspensão de festas antes lotadas de usuários e com bares vazios por conta da pandemia, os fornecedores se viram obrigados a alugar apartamentos a fim de seguirem com as transações.
A estratégia, no entanto, não garantiu a segurança do negócio. Semanalmente, homens que exerciam funções acima de qualquer suspeita, como recepcionistas de centros clínicos e até professores da rede pública de ensino, foram presos por tráfico de drogas.
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