Com informações do Metrópoles

Após o estudante de medicina veterinária Pedro Krambeck, 22 anos, ser picado por uma cobra da espécie Naja kaouthia no Distrito Federal, a Polícia Civil e o Ministério Público passaram a receber denúncias de perfis nas redes sociais que anunciam venda e troca clandestinas de animais exóticos.

No Facebook, por exemplo, há um grupo público chamado Animais Exóticos em Brasília.

A página tem diversas publicações para a comercialização de gaviões, carcarás, sagui, ouriço pigmeu africano ou hedgehog, cobras de diferentes espécies entre outros.

Ao tomar conhecimento do fato, a Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), e a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema), informaram que vão abrir procedimento para investigar o conteúdo.

O acidente com Pedro havia desencadeado uma investigação sobre o esquema de tráfico nacional e internacional de animais exóticos e silvestres na PCDF.

Depois da repercussão do caso, também foram localizados um tubarão-lixa, outras serpentes, duas cobras Pítons, um teiú e uma moreia em cativeiro clandestino numa chácara de Vicente Pires.

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