Com informações do Metrópoles
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (23/06), a 2ª fase da Operação Magister, que apura fraude no concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal, realizado em 2016. Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal de Águas Claras.
As prisões são de três “clientes” da chamada Máfia dos Concursos: dois servidores suspeitos de fraudar o processo seletivo da Educação, ambos monitores, e um funcionário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), inserido nas investigações.
Um outro membro da organização criminosa, que não havia sido preso nas fases anteriores, também acabou detido. Ele é servidor do INSS, investigado pelo suposto crime no concurso. Por isso, foi cumprido, ainda, um mandado de busca na sua estação de trabalho localizada na Agência da Previdência Social de Cristalina (GO).
A ação é conduzida pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Coordenação Especial de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Cecor).
Os investigadores estiveram nos endereços dos três fraudadores e de sete integrantes da organização criminosa, detidos anteriormente nas duas primeiras fases da operação. Todos foram condenados criminalmente pelas fraudes e por organização criminosa.
Os alvos encontravam-se em Ceilândia, Guará, Recanto das Emas, Vicente Pires, Valparaíso (GO) e Cristalina(GO). A PCDF contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO). Cerca de 70 policiais participaram da operação.
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