Com informações do Metrópoles

A Operação Horus chegou à terceira fase na manhã desta terça-feira (16/06). O objetivo é desarticular o núcleo de uma organização criminosa acusada de invadir terras públicas, lotear e comercializar os parcelamentos no Sol Nascente. A ação é feita pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) e integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) saíram para cumprir 17 mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Ceilândia e no sistema prisional do DF.

Os alvos são integrantes de uma facção criminosa chamada Comando Sol Nascente. Eles são suspeitos de dar suporte a grileiros de terras presos na fase anterior da Operação Horus, em setembro de 2019. A facção agia como o braço armado, com ameaças e homicídios contra grileiros rivais. Também intimidavam moradores e comandavam o tráfico de drogas na região.

As investigações são feitas, desde 2015, pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Entre 2009 e 2015, segundo a polícia, foram registradas 224 tentativas de homicídio; 205 homicídios consumados e 113 ocorrências de tráfico de drogas no Sol Nascente. A suspeita é que grande desses crimes foram praticados pelo grupo, por grupos rivais ou em decorrência de disputas por terras.

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