Com informações do Metrópoles

Um salão de beleza localizado em Águas Claras pode ter sido usado para lavar dinheiro de uma série de roubos a bancos realizados em diversas regiões do país. O estabelecimento pertence à mulher do empresário José Carlos Lacerda Estevam Leite, 40 anos, proprietário do maior lava a jato de Águas Claras.

Ele é apontado pela Polícia Civil (PCDF) como o líder de uma quadrilha especializada em ataques a agências bancárias. O homem está foragido.

Os dois estabelecimentos possuem o mesmo nome, Quality, e foram alvos de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (25/05), no âmbito da segunda fase da Operação Sentinela. A ação é coordenada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), unidade que pertence à Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri).

José Leite é considerado mentor de uma série de roubos milionários contra agências bancárias nos últimos dois anos, em vários estados do país. Os criminosos faturaram R$ 3 milhões com os assaltos. O empresário é conhecido no Distrito Federal.

Segundo as investigações, os estabelecimentos eram usados para lavar o dinheiro faturado com os ataques. A segunda fase da Operação Sentinela cumpre sete mandados de prisão e dez de busca e apreensão, em Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga e na cidade de Joinville, em Santa Catarina.

O criminoso, segundo as apurações da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), recrutava assaltantes de vários estados, definia a função de cada um e organizava o setor operacional e de logística de cada ataque.

O empresário, de acordo com a PCDF, é o líder da organização criminosa especializada em roubos a bancos desarticulada na primeira fase da Operação Sentinela, em 4 de maio.

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