Com informações do Metrópoles

O mercado criminoso de roubo de cargas no Distrito Federal não desaparece nem com a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Investigações conduzidas pela Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), da Polícia Civil, mapeou as principais rodovias que cortam a capital do país, nas quais ocorrem ataques sazonais contra caminhões carregados de mercadoria.

Os mantimentos, estocados precariamente, são receptados por mercados de médio e pequeno porte espalhados por quatro regiões administrativas principais: Planaltina, Ceilândia, São Sebastião e Santa Maria. Estabelecimentos sediados nessas cidades são alvo de investigação da especializada.

As apurações conduzidas pela Divisão de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas e Latrocínios (DRLC) apontam que a demanda por carregamentos roubados imposta pelas lojas aumentou com a procura da população por produtos que possam ser estocados, pelo medo de faltar alimento por causa da Covid-19.

A margem de lucro se torna estrondosa para os estabelecimentos que resolvem comprar carga roubada. Sem nota, as mercadorias vão para as gôndolas com preço até 50% mais barato do que os praticados nas grandes redes de supermercados, antes acostumadas a oferecer as maiores ofertas. Nas investigações, a PCDF traçou o modus operandi dos criminosos e os principais pontos onde os produtos são escoados.

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